Meu grande amigo de infância, Lupércio Luiz Simões, desde mocinho foi muito paquerador. Na década de 60 ele era o maior Don Juan de toda a Freguesia do Ò; Tinha namorada na Lapa, na Brasilândia, na Pompéia, Água Branca, no Piquerí e até mesmo na Itaberaba.
Tempos atrás, estando eu a passeio a MIAMI – USA, ao entrar em uma loja de eletrônicos falei com dona da mesma, uma brasileira que, ao saber que eu era da Freguesia do Ó, me confidenciou que também havia namorado o Lupe (era esse o seu apelido).
Mas, depois que terminou a faculdade, Lupe criou juízo e acabou namorando, noivando e se casando com a Vamércia de Castro, uma mulher muito bonita, apesar do nome.
Lupe viveu 48 anos casado com Dona Vamércia. Quando ficou viúvo, estava com 78 anos, já aposentado e meio esquecido. Todos seus amigos da Freguesia do Ó diziam que ele não iria longe, seu fim era uma questão de tempo.
Dois anos se passaram e nada do Lupe deixar essa vida. Já havia muita gente bem mais nova indo embora, mas o Lupe, o velho Lupércio Simões, resistia mais que defesa de time retranqueiro à idéia de deixar essa vida.
Quando algum amigo passava por ele e, brincando, comentava:
-Puxa, Lupe, você ainda está vivo?
Ele, rapidinho, respondia com um certo tom de malícia:
-É. Vocês vão ver com eu duro.
Então, aconteceu aparentemente o impossível. O velho Lupe conheceu Juliana, uma jovem de apenas 32 anos e resolveu casar-se novamente.
Depois de algum tempo de namoro, casaram-se. Ele com 83 anos e ela com 33 que, em consideração ao marido, já idoso, decide que devem dormir em quartos separados.
Até aí, tudo bem.
Terminada a festa do casamento, cada um vai para seu quarto.
Juliana se prepara pra deitar quando ouve batidas fortes na porta...
As batidas insistem.
Ao abrir a porta, ela se depara com Lupe, com seus 83 anos, disposto pra a ação.
Tudo corre bem e, após uma relação quente e vigorosa, Lupe despede-se e vai para seu quarto.
Passados alguns minutos, Juliana ouve novas batidas na porta do quarto...
É lá está o velho Lupe, reivindicando mais ação.
Ela fica surpresa, mas deixa-o entrar.
Terminada a relação, Lupe beija-a carinhosamente e despede-se, indo pra
seu quarto.
Juliana se prepara pra dormir novamente, quando escuta fortes batidas na
porta. Espantada, Juliana abre e se depara com... O Lupe!!!
Mais do que pronto pra ação, com aspecto vigoroso e renovado.
Ela diz:
- Estou impressionada que em sua idade possa repetir a relação com esta
frequência. Já estive com homens com um terço de sua idade e eles se
contentavam apenas com uma vez. Você, Lupe, é um grande amante! E um marido incrível.
Desconcertado, ele pergunta:
-Ué! Eu já estive aqui antes???
MORAL:
Enfim, Alzheimer também tem suas vantagens.
Este mês esta fazendo três anos que o amigo Lupe deixou esse nosso mundo, para ir paquerar no infinito.
Por Arthur Miranda (tutu)
Tempos atrás, estando eu a passeio a MIAMI – USA, ao entrar em uma loja de eletrônicos falei com dona da mesma, uma brasileira que, ao saber que eu era da Freguesia do Ó, me confidenciou que também havia namorado o Lupe (era esse o seu apelido).
Mas, depois que terminou a faculdade, Lupe criou juízo e acabou namorando, noivando e se casando com a Vamércia de Castro, uma mulher muito bonita, apesar do nome.
Lupe viveu 48 anos casado com Dona Vamércia. Quando ficou viúvo, estava com 78 anos, já aposentado e meio esquecido. Todos seus amigos da Freguesia do Ó diziam que ele não iria longe, seu fim era uma questão de tempo.
Dois anos se passaram e nada do Lupe deixar essa vida. Já havia muita gente bem mais nova indo embora, mas o Lupe, o velho Lupércio Simões, resistia mais que defesa de time retranqueiro à idéia de deixar essa vida.
Quando algum amigo passava por ele e, brincando, comentava:
-Puxa, Lupe, você ainda está vivo?
Ele, rapidinho, respondia com um certo tom de malícia:
-É. Vocês vão ver com eu duro.
Então, aconteceu aparentemente o impossível. O velho Lupe conheceu Juliana, uma jovem de apenas 32 anos e resolveu casar-se novamente.
Depois de algum tempo de namoro, casaram-se. Ele com 83 anos e ela com 33 que, em consideração ao marido, já idoso, decide que devem dormir em quartos separados.
Até aí, tudo bem.
Terminada a festa do casamento, cada um vai para seu quarto.
Juliana se prepara pra deitar quando ouve batidas fortes na porta...
As batidas insistem.
Ao abrir a porta, ela se depara com Lupe, com seus 83 anos, disposto pra a ação.
Tudo corre bem e, após uma relação quente e vigorosa, Lupe despede-se e vai para seu quarto.
Passados alguns minutos, Juliana ouve novas batidas na porta do quarto...
É lá está o velho Lupe, reivindicando mais ação.
Ela fica surpresa, mas deixa-o entrar.
Terminada a relação, Lupe beija-a carinhosamente e despede-se, indo pra
seu quarto.
Juliana se prepara pra dormir novamente, quando escuta fortes batidas na
porta. Espantada, Juliana abre e se depara com... O Lupe!!!
Mais do que pronto pra ação, com aspecto vigoroso e renovado.
Ela diz:
- Estou impressionada que em sua idade possa repetir a relação com esta
frequência. Já estive com homens com um terço de sua idade e eles se
contentavam apenas com uma vez. Você, Lupe, é um grande amante! E um marido incrível.
Desconcertado, ele pergunta:
-Ué! Eu já estive aqui antes???
MORAL:
Enfim, Alzheimer também tem suas vantagens.
Este mês esta fazendo três anos que o amigo Lupe deixou esse nosso mundo, para ir paquerar no infinito.
Por Arthur Miranda (tutu)
11 comentários:
Olá, Arthur!
O que seria deste blog sem as suas histórias hilárias?
Ri muito.
Mas, realmente, enganam-se quem acredita que todo ancião não dá conta do recado, não é mesmo?!
A Vamércia que o diga!
Lupércio, agora, lá está na outra dimensão da vida, a todo vapor, paquerando, mas também, aprendendo, ou, reaprendendo o verdadeiro sigbificado da vida.
Que Jesus o abençoe, onde estiver.
Valeu, Arthur!
Muita paz!
Ô, Arthur!
Conta aqui, em off, que eu prometo não espalhar pra ninguém: o Lupe, antes de ir paquerar lá no outro lado, contou pra alguém qual era o segredo de tanta "prontidão"?!?!?!
Muito bom o seu texto; parabéns!
Abraço.
P.S.: não esqueça do meu pedido acima, hein?
Zeca, infelizmente o Lupe com Alzheimer, por mais que os amigos pedissem e até mesmo implorassem, ele jamais se lembrou do seu cobiçado segredo, e levou para o outro lado esse misterioso tesouro.
Arthur, querido, tenho 78 "inbiernos" e, ha, pelo menos, 10 anos que ouvi (como piada) essa mesma história. Só que o Lupe da piada dizia que tomava sopa de testículos de coelho, bem novinho e ovas de esturjão. Segui o conselho e até hoje, não me arrependo. Meu irmão, Vicente,viuvo co 84 anos, foi fisgado por uma professora de 38 anos e promete novas surpresas.
Texto gostoso de se ler, tutu, conte mais algumas. Parabéns.
Muito boa, Artur, se bem que com Alzheimer acho que ele não teria essa disposição toda. Mas, Felizmente, tudo é possível, e nós, na terceira idade temos
de nos manter firmes e fortes, até onde der. Bola pra frente!
Abraços.
Boa piada Tutu! Do jeitom que a coisa vai vou precisar fazedr uma sessão espirita e invocar o Lupe para nos contar o segredo. rsrsrsrs
Arthur, muito engraçada esta historia! O segredo se foi e agora do lado de lá,o Lupe não vai mais precisar de tudo isso, mas vai ficar bom do Alzheimer.Um abraço.
Arthur, Muito egoista esse Lupe, além de ser um "danadinho" levou consigo e guardou o segredo à "sete palmos" rsrsrsr..
Gostei muito!
Um abraço.
Arthur. A perder a memória com o tal do Alzheimer, prefiro as mágicas drágeas da Pfyzer - azulzinhas. Com elas, não tem esquecimento certo.
Forte abraço.
Nelson
Tutu. (Que não se perca pelo apelido) em que represa costuma pescar?
Mário, gosto de pescar em represa de domínio publico onde todos pescam e onde todos podem pescar. Afinal somos todos pecadores, digo pescadores. Abraços.
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