Dor, no ardor do impor
o que, no fervor, com amor,
tem que se expôr
na vós do cantor, sem rancor.
Já ouvi muitas pessoas dizerem: prefiro passar o Natal ou o Final do Ano com amigos do que com parentes. Com parentes é sempre aquelas aborrecidas queixas de doenças, problemas com filhos, com trabalho, com dinheiro enfim, tudo daquilo que tem participação íntima, por questões óbvias. Esta super valorização da amizade, em detrimento ao relacionamento familiar, tem um ponto comum no conceito que, normal e instintivamente, fazemos de nossas amizades e de parentes: Na intimidade do relacionamento com parentes, conhecem-se, praticamente, sobre quase tudo, sem segredos, sem muito que esconder, não havendo resquícios de melindres ao segredar intimidades ou particularidades, ao parente próximo, pois, no subconsciente e instintivamente, se elege este parente partícipe do segredo e corresponsável pelo que pode advir do mesmo, de bom ou de ruim. Conhecem-se, portanto, íntima e detalhadamente sobre tudo.
Com amigos, esse conhecimento esbarra nas limitações impostas pela própria amizade; não é de grande valia que um amigo tome conhecimento de certas particularidades ou intimidades, a fim de não expor fraquezas e desvios que caracterizam uma família ou um membro da mesma. Por não partilhar do mesmo teto, da liberdade que um parente, independente do grau, tem, é mais cômodo lidar com amizades, com certa liberalidade dos fatos, nas questões financeiras, sobre filhos e, até com um pouco mais de liberdade, sobre parentes.
Estas conclusões são sempre tomadas, tendo por base, amizades e famílias tradicionais e normais. Em casos excepcionais, a conclusão pode ser outra, porém, sem grandes diferenças. Isto posto, fica a pergunta: Com quem passar as festas de fim de ano?
Com a família, evidentemente. Por que? Por que é a melhor escolha? Por respeito aos ascendentes ou descendentes? Por ter que gostar mais de um parente do que um amigo? Nada disso. O simpatizar, gostar, ou mesmo, amar uma pessoa ou não, independe de ser parente ou não; essa emoção é inata e ela se forma, surge e se manifesta de forma incontrolada, no âmago de uma espontaneidade, que é um mistério na natureza humana. É muito comum ouvir-se de alguém a expressão: “não sei por que, mas, não gosto desse cara ou dessa pessoa” ou, “não sei por que, mas, gostei desse ou dessa pessoa”. A subjetividade desse comportamento se encontra na química, na reação de todos os cinco sentidos que, harmoniosamente amalgamado, resultam um bem ou um mal estar, inexplicável na pessoa. São os chamados impulsos básicos.
Partindo dessa análise superficial, chega-se a conclusão de que é melhor passar as festas de fim de ano com a família porque essa oferece total identificação com a pessoa, onde seu destaque na sociedade, negativo ou positivo, é perfeitamente compreendido e aceitável, motivo de orgulho, se for positivo e tristeza, se negativo, porém, nunca rejeitado, seja qual for o grau de evidência que o fator apresentar. Na mesma situação, um amigo mesmo sendo bem íntimo, não tem nenhuma obrigação ou simplesmente, nada que o obrigue a manter uma sólida amizade, se o destaque for negativo. Essa dúvida pode existir na mente de um parente, mas, nunca romper definitivamente o grau de parentesco.
Isto posto, desejo ardentemente que os festejos de um Santo Natal e de Fim de Ano, sejam repletos de harmonia, saúde, bem estar, com a sagrada benção de Deus e a mais perfeita tolerância mútua, numa inequívoca e completa abstinência de críticas, dando lugar apenas às palavras doces, amáveis, compreensivas, proferidas e ensejadas com muito, muito, muito, muito, muito
AMOR
São os propósitos, direcionados a vocês, com muita ênfase, numa quase exigência de que façam de suas vidas um exemplo digno para todos seus parentes e amigos.
Myrtes e Modesto Laruccia
o que, no fervor, com amor,
tem que se expôr
na vós do cantor, sem rancor.
Já ouvi muitas pessoas dizerem: prefiro passar o Natal ou o Final do Ano com amigos do que com parentes. Com parentes é sempre aquelas aborrecidas queixas de doenças, problemas com filhos, com trabalho, com dinheiro enfim, tudo daquilo que tem participação íntima, por questões óbvias. Esta super valorização da amizade, em detrimento ao relacionamento familiar, tem um ponto comum no conceito que, normal e instintivamente, fazemos de nossas amizades e de parentes: Na intimidade do relacionamento com parentes, conhecem-se, praticamente, sobre quase tudo, sem segredos, sem muito que esconder, não havendo resquícios de melindres ao segredar intimidades ou particularidades, ao parente próximo, pois, no subconsciente e instintivamente, se elege este parente partícipe do segredo e corresponsável pelo que pode advir do mesmo, de bom ou de ruim. Conhecem-se, portanto, íntima e detalhadamente sobre tudo.
Com amigos, esse conhecimento esbarra nas limitações impostas pela própria amizade; não é de grande valia que um amigo tome conhecimento de certas particularidades ou intimidades, a fim de não expor fraquezas e desvios que caracterizam uma família ou um membro da mesma. Por não partilhar do mesmo teto, da liberdade que um parente, independente do grau, tem, é mais cômodo lidar com amizades, com certa liberalidade dos fatos, nas questões financeiras, sobre filhos e, até com um pouco mais de liberdade, sobre parentes.
Estas conclusões são sempre tomadas, tendo por base, amizades e famílias tradicionais e normais. Em casos excepcionais, a conclusão pode ser outra, porém, sem grandes diferenças. Isto posto, fica a pergunta: Com quem passar as festas de fim de ano?
Com a família, evidentemente. Por que? Por que é a melhor escolha? Por respeito aos ascendentes ou descendentes? Por ter que gostar mais de um parente do que um amigo? Nada disso. O simpatizar, gostar, ou mesmo, amar uma pessoa ou não, independe de ser parente ou não; essa emoção é inata e ela se forma, surge e se manifesta de forma incontrolada, no âmago de uma espontaneidade, que é um mistério na natureza humana. É muito comum ouvir-se de alguém a expressão: “não sei por que, mas, não gosto desse cara ou dessa pessoa” ou, “não sei por que, mas, gostei desse ou dessa pessoa”. A subjetividade desse comportamento se encontra na química, na reação de todos os cinco sentidos que, harmoniosamente amalgamado, resultam um bem ou um mal estar, inexplicável na pessoa. São os chamados impulsos básicos.
Partindo dessa análise superficial, chega-se a conclusão de que é melhor passar as festas de fim de ano com a família porque essa oferece total identificação com a pessoa, onde seu destaque na sociedade, negativo ou positivo, é perfeitamente compreendido e aceitável, motivo de orgulho, se for positivo e tristeza, se negativo, porém, nunca rejeitado, seja qual for o grau de evidência que o fator apresentar. Na mesma situação, um amigo mesmo sendo bem íntimo, não tem nenhuma obrigação ou simplesmente, nada que o obrigue a manter uma sólida amizade, se o destaque for negativo. Essa dúvida pode existir na mente de um parente, mas, nunca romper definitivamente o grau de parentesco.
Isto posto, desejo ardentemente que os festejos de um Santo Natal e de Fim de Ano, sejam repletos de harmonia, saúde, bem estar, com a sagrada benção de Deus e a mais perfeita tolerância mútua, numa inequívoca e completa abstinência de críticas, dando lugar apenas às palavras doces, amáveis, compreensivas, proferidas e ensejadas com muito, muito, muito, muito, muito
AMOR
São os propósitos, direcionados a vocês, com muita ênfase, numa quase exigência de que façam de suas vidas um exemplo digno para todos seus parentes e amigos.
Myrtes e Modesto Laruccia
8 comentários:
Modesto, Na decada de 80 fui cim minha nmulher na missa do Galo (igreja de São João de Brito as 21 horas(novo horario por causa de assaltos)e passando por uma residencia a enorme mesa da ceia estava sendo montada. Os trabalhos estavam sendo conduzidos pelo casal.O fundo musical era Noite Feliz, Noite de Paz. E a musica era encoberta pelos gritos de Marido e Mulher: Aqui fica a Cecilia. Que nada ai é lugar do meu pai. E o meu vai ficar aonde cara palida!gritava a mulher. Só pensa nos seus. Para os meus as batatas?
Modesto, se a família se dá bem, e é numerosa_ e se dá bem apesar disto- naturalmente é uma bela opção. Mas, não se fazem mais famílias como antigamente, então muita gente prefere os amigos, que sabidamente partilham dos mesmos gostos...eu, low profile que sou, prefiro sossêgo. Passamos com nossos familiares mais chegados, que são poucos, mas bons. Uma boa ceia, poucos e refinados, boas bebidas, a carinhosa distribuição de presentes, e estamos feitos. Belíssimo Natal para você e sua família!
Larù, mio caro.
Com certeza o Natal é da família.Mas as vezes é melhor estar com os amigos.
Antes fazíamos a Ceia ou o almoçode Natal com a nossa família e, depois saíamos para comprimentar os amigos.
Uns, como nós, têm uma família equilibrada. Outros infelizmente, não.
Há dois ditados italianos que definem muito bem essa relação conflítuosa: "Parente, serpente"! e "Mais conheço a minha família, mais amo os meus vizinhos".
Mas seja lá qual for a família, seja a de sangue ou a do coração, o que importa é a harmonia.
O que importa, no Natal e em todos os dias é estarmos bem com as pessoas de nossas relações.
Graças a Deus, como você, tenho uma família cujos laços de amor é mais forte que os laços de sangue. Mas, infelizmente, nem todos têm essa felicidade.
De qualquer modo, seja de sangue ou do coração, o que importa mesmo é que a família seja Universal no amor e na boa vontade.
Un Natele pieno di felicità, caro mio.
Natale
Mô, acho que errei a hora!
Li teu texto em hora errada, dia errado, momento errado, sei lá.
Hoje estou mais por acreditar que o velho ditado que diz "parentes são os dentes..." me agrada bastante.
Amigos, eu sei, poucos são verdadeiros.
Poucos são realmente amigos e, a esses, que eu bem reconheço, me entrego por inteiro.
Já com os parentes, de quem estive rodeado por quase toda a minha existência, acredito, o buraco é mais embaixo.
Mas agora, não pretendo fazer um compêndio sociológico sobreo tema. Não é o momento certo!
Minhas palavras, embora amargas, foram só o pequeno desabafo de um velho decrépito.
Amigo Mô,desejo à você e à Myrtes, todo o encantamento do dia de Natal.
Espero que aniversariante continue a derramar sobre suas cabeças e as cabeças de seus filhos os raios de luz necessários para iluminar vossos espiritos e dar a todos uma linda convivência na paz do Senhor!
Miguel
Errata:
quando escrevi poucos e refinados, referia-me aos pratos...Abraços natalinos.
Olá, Modesto!
Já que somos filhos de um mesmo Pai Maior, formando uma grande família universal, comemoremos o Natal e as Festas de fim de ano junto daqueles com quem nos afinamos e que nos respeitam.
Se nossos entes consaguíneos não podem estar conosco, então, fiquemos com os que querem ficar...nossos amigos, nossos vizinhos, nossos contemporâneos...
Sem exigir dos outros o que eles não podem oferecer...apenas fazendo o que é o certo, o que é sensato...
Sem medo de ser feliz!
Feliz Natal a você e a todos os seus!
Boas Festas!
Muita paz!
É isso aí. Devemos utilizar coisas e amar pessoas porém, o que mais acontece é gente que ama coisas e utiliza as pessoas.Bela mensagem!
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