O Texto da PERAMEZZA foi o responsável por despertar em mim estas lembranças.
Faz muito tempo. Foi antes da Crise do Petróleo e da crise da Energia Elétrica.
A Cidade era o Centro de São Paulo. E o Centro era o atual Centro Histórico...
As noites da Cidade sempre me encantavam. Mas, em dezembro, a Cidade e suas noites adquiriam um quê de magia. Nessa época, ela atingia a plenitude do seu esplendor. Não havia quem não saísse de casa e fosse passear por aquelas ruas e praças tão conhecidas.
Noite. Sair de casa, ir à Cidade! Descer na Praça Clóvis Bevilacqua, não somente para ir aos bares ou aos cinemas. Sair sim, para viver a cidade nas suas noites felizes que iam do Natal às comemorações de Ano Novo.
Saio da Clóvis, sigo pela Rua Santa Teresa (então, já chamada de Irmã Simpliciana) e desemboco na Praça da Sé. Nas torres ainda inacabadas da Catedral, os sinos musicais enchiam os ares com as músicas de temas natalinos. As laterais da praça brilhavam com as guirlandas de luzes coloridas. Lojas iluminadas e decoradas. Grande movimentação no Restaurante Papai e nas pastelarias. Papais Noel tocavam sininhos em frente às lojas. Na praça, os engraxates e os vendedores de bilhetes de loteria finalizando o seu dia; camelôs, vendedores de literatura de Cordel, pedintes e o passa passa de gente carregada de pacotes coloridos. Do alto de um prédio, os “canhões” cujas luzes iluminavam os céus e dançavam pelo chão da praça. Iluminavam, quais luzes dançantes, a Catedral e a enorme estátua de São Paulo, feita em madeira ícone, que ficava próximo ao “marco zero”, um pouco acima de onde estava uma enorme árvore de Natal. Próximo à estátua de Anchieta, o presépio com figuras em tamanho natural e carneirinhos vivos...
Entro na Rua Direita e fico encantado! De ponta a ponta, lado a lado, guirlandas de luzes e alegorias natalinas. As lojas todas, com suas vitrines iluminadas, decoradas com Papais Noel sorridentes, com seus sacos transbordantes de brinquedos às costas. Das Casas Beethoven, o som da harpa de Luís Bordon, a todo o volume, inundava a rua. Brindes e presentes distribuídos às crianças e compradores das lojas Eletrolândia e Eletroradiobraz. Em frente às Lojas Americanas e Lojas Brasileiras, Papais Noel apregoavam as ofertas especiais de Natal que as lojas ofereciam. Fascínio, magia, felicidade era o que se sentia ao transitar pela Direita.
Sigo em frente e entro na Praça Patriarca. Olho para ambos os lados da Rua de São Bento que me parecia incendiada pelas luzes e letreiros coloridos. E gente. Muita gente. Na Patriarca, estavam os tesouros das noites felizes da Cidade. A Igreja de Santo Antonio toda iluminada; o som do seu Orgão transpunha os umbrais e invadia a praça; no centro da praça, próximo à antiga entrada da Galeria Prestes Maia, o lindo e impressionante presépio estático, com figuras vivas. Somente o menino Jesus na manjedoura, por proibição do Juizado de Menores, não o era. Era uma linda imagem realista. Tanto que parecia ter vida. Do outro lado da Praça, a alegria de toda a criançada: Nos baixos do Edifício Lutetia, a Casa São Nicolau com suas vitrines de sonhos. Em uma delas, um Papai Noel gordo e sorridente parecia voar em seu trenó puxado por renas velozes.
Desço as escadas rolantes da Galeria Prestes Maia que, ao contrário dos outros dias, está toda iluminada. Noto que, em seus nichos, as Graças de Brecheret estão banhadas de luz; mais abaixo, à esquerda, em seu nicho, o Moisés em meio às luzes parece estar vivo. À direita, em frente à porta da antiga sala de exposição do MASP, o magnífico presépio Napolitano que foi doado pela família Prado à Cúria Metropolitana. Um presépio que faz a gente perder, de bom grado, muito tempo a admirá-lo. Figuras estáticas, figuras hidromecânicas como os carneirinhos que movem suas cabeças, monjolos, rodas d’água, fontes, poços, etc. Alguns personagens parecem deslizar, subindo e descendo colinas; luzes iluminando casinhas, palácios, ameias e seteiras das muralhas. De cima a baixo na galeria, ouvia-se a música “Noite Feliz”.
Volto à Praça Patriarca. De lá, vejo o Viaduto do Chá, que me pareceu uma estrada de pura luz. Nas suas laterais, o Anhangabaú e os prédios com os andares iluminados e com seus letreiros luminosos a gás neon que, misturados à névoa fina, causavam a impressão de irrealidade, de sonho. A Praça Ramos era como um céu de estrelas luminosas. O Municipal iluminado expunha a beleza de seus vitrais; a Light inundava-se, interna e externamente, com suas próprias luzes. A cidadela que era o Mappin fervilhava de gente, incendiando-se em luzes e mais luzes. Cada um dos seus departamentos era decorado com motivos natalinos. E, em cada departamento, músicas natalinas e vendedores com o barrete de Papai Noel.
A Rua Barão de Itapetininga dava continuidade à estrada de luzes principiada no Viaduto. Nela, as luzes das lojas, das galerias. Nela os camelôs, os representantes de grupos assistenciais arrecadando donativos... O perene grupo do Exército da Salvação; tocando os seus instrumentos e acompanhados por um Papai Noel que, tocando o seu sininho, nos convidava a colocar uma doação em um caldeirão sustentado por um tripé.
Da esquina da Barão com a Rua Dom José, vejo a cidadela da Mesbla, uma loja de departamentos refinada e acessível a todos. Suas vitrines decoradas eram uma verdadeira obra de arte.
Volto à Praça Ramos e, debruçado no parapeito que dá para a explanada, eu vou me perdendo a olhar as luzes da noite feliz da cidade...
Quase nove horas da noite. Depois de tanta alegria para os olhos e para a alma, é hora de ir ao Almanara e comer alguma coisa. Depois, ir ao Jeca, encontrar os amigos, dar um “role” e ir para casa.
Amanhã saio de novo. Vou ver as luzes da Rua Augusta. As luzes da Consolação...
Abração.
Por Wilson Natale
Faz muito tempo. Foi antes da Crise do Petróleo e da crise da Energia Elétrica.
A Cidade era o Centro de São Paulo. E o Centro era o atual Centro Histórico...
As noites da Cidade sempre me encantavam. Mas, em dezembro, a Cidade e suas noites adquiriam um quê de magia. Nessa época, ela atingia a plenitude do seu esplendor. Não havia quem não saísse de casa e fosse passear por aquelas ruas e praças tão conhecidas.
Noite. Sair de casa, ir à Cidade! Descer na Praça Clóvis Bevilacqua, não somente para ir aos bares ou aos cinemas. Sair sim, para viver a cidade nas suas noites felizes que iam do Natal às comemorações de Ano Novo.
Saio da Clóvis, sigo pela Rua Santa Teresa (então, já chamada de Irmã Simpliciana) e desemboco na Praça da Sé. Nas torres ainda inacabadas da Catedral, os sinos musicais enchiam os ares com as músicas de temas natalinos. As laterais da praça brilhavam com as guirlandas de luzes coloridas. Lojas iluminadas e decoradas. Grande movimentação no Restaurante Papai e nas pastelarias. Papais Noel tocavam sininhos em frente às lojas. Na praça, os engraxates e os vendedores de bilhetes de loteria finalizando o seu dia; camelôs, vendedores de literatura de Cordel, pedintes e o passa passa de gente carregada de pacotes coloridos. Do alto de um prédio, os “canhões” cujas luzes iluminavam os céus e dançavam pelo chão da praça. Iluminavam, quais luzes dançantes, a Catedral e a enorme estátua de São Paulo, feita em madeira ícone, que ficava próximo ao “marco zero”, um pouco acima de onde estava uma enorme árvore de Natal. Próximo à estátua de Anchieta, o presépio com figuras em tamanho natural e carneirinhos vivos...
Entro na Rua Direita e fico encantado! De ponta a ponta, lado a lado, guirlandas de luzes e alegorias natalinas. As lojas todas, com suas vitrines iluminadas, decoradas com Papais Noel sorridentes, com seus sacos transbordantes de brinquedos às costas. Das Casas Beethoven, o som da harpa de Luís Bordon, a todo o volume, inundava a rua. Brindes e presentes distribuídos às crianças e compradores das lojas Eletrolândia e Eletroradiobraz. Em frente às Lojas Americanas e Lojas Brasileiras, Papais Noel apregoavam as ofertas especiais de Natal que as lojas ofereciam. Fascínio, magia, felicidade era o que se sentia ao transitar pela Direita.
Sigo em frente e entro na Praça Patriarca. Olho para ambos os lados da Rua de São Bento que me parecia incendiada pelas luzes e letreiros coloridos. E gente. Muita gente. Na Patriarca, estavam os tesouros das noites felizes da Cidade. A Igreja de Santo Antonio toda iluminada; o som do seu Orgão transpunha os umbrais e invadia a praça; no centro da praça, próximo à antiga entrada da Galeria Prestes Maia, o lindo e impressionante presépio estático, com figuras vivas. Somente o menino Jesus na manjedoura, por proibição do Juizado de Menores, não o era. Era uma linda imagem realista. Tanto que parecia ter vida. Do outro lado da Praça, a alegria de toda a criançada: Nos baixos do Edifício Lutetia, a Casa São Nicolau com suas vitrines de sonhos. Em uma delas, um Papai Noel gordo e sorridente parecia voar em seu trenó puxado por renas velozes.
Desço as escadas rolantes da Galeria Prestes Maia que, ao contrário dos outros dias, está toda iluminada. Noto que, em seus nichos, as Graças de Brecheret estão banhadas de luz; mais abaixo, à esquerda, em seu nicho, o Moisés em meio às luzes parece estar vivo. À direita, em frente à porta da antiga sala de exposição do MASP, o magnífico presépio Napolitano que foi doado pela família Prado à Cúria Metropolitana. Um presépio que faz a gente perder, de bom grado, muito tempo a admirá-lo. Figuras estáticas, figuras hidromecânicas como os carneirinhos que movem suas cabeças, monjolos, rodas d’água, fontes, poços, etc. Alguns personagens parecem deslizar, subindo e descendo colinas; luzes iluminando casinhas, palácios, ameias e seteiras das muralhas. De cima a baixo na galeria, ouvia-se a música “Noite Feliz”.
Volto à Praça Patriarca. De lá, vejo o Viaduto do Chá, que me pareceu uma estrada de pura luz. Nas suas laterais, o Anhangabaú e os prédios com os andares iluminados e com seus letreiros luminosos a gás neon que, misturados à névoa fina, causavam a impressão de irrealidade, de sonho. A Praça Ramos era como um céu de estrelas luminosas. O Municipal iluminado expunha a beleza de seus vitrais; a Light inundava-se, interna e externamente, com suas próprias luzes. A cidadela que era o Mappin fervilhava de gente, incendiando-se em luzes e mais luzes. Cada um dos seus departamentos era decorado com motivos natalinos. E, em cada departamento, músicas natalinas e vendedores com o barrete de Papai Noel.
A Rua Barão de Itapetininga dava continuidade à estrada de luzes principiada no Viaduto. Nela, as luzes das lojas, das galerias. Nela os camelôs, os representantes de grupos assistenciais arrecadando donativos... O perene grupo do Exército da Salvação; tocando os seus instrumentos e acompanhados por um Papai Noel que, tocando o seu sininho, nos convidava a colocar uma doação em um caldeirão sustentado por um tripé.
Da esquina da Barão com a Rua Dom José, vejo a cidadela da Mesbla, uma loja de departamentos refinada e acessível a todos. Suas vitrines decoradas eram uma verdadeira obra de arte.
Volto à Praça Ramos e, debruçado no parapeito que dá para a explanada, eu vou me perdendo a olhar as luzes da noite feliz da cidade...
Quase nove horas da noite. Depois de tanta alegria para os olhos e para a alma, é hora de ir ao Almanara e comer alguma coisa. Depois, ir ao Jeca, encontrar os amigos, dar um “role” e ir para casa.
Amanhã saio de novo. Vou ver as luzes da Rua Augusta. As luzes da Consolação...
Abração.
Por Wilson Natale
18 comentários:
Natale, graças a sua historia voltei a minha querida São Paulo do anos 60 e fiz de carona um passeio por esses mesmos lugares.
Parabéns.
Natale,
só tenho palavras mesmo para agradecer este belo passeio ao passado que o seu texto me proporcionou. Através das suas palavras pude rever a cidade dos sonhos que tanto gostava em minha meninice e juventude! Através delas voltei à Praça Bevilácqua, Rua Direita, Rua São Bento, Praça do Patriarca, Galeria Prestes Maia, Viaduto do Chá, Rua Barão de Itapetininga, um verdadeiro corredor de luzes, sonhos e sons! Lembro perfeitamente do presépio da Galeria Prestes Maia e das lojas Mappin e Mesbla, com suas vitrines decoradas e a infinidade de tentações que ofereciam a todos. Isso para não falar das lojas da Barão de Itapetininga e adjacências, na época, as melhores do Centro de São Paulo.
Foi muito bom fazer este passeio com você!
Tenha um Feliz Natal, você e todos os seus!
Abraço.
A TODOS OS AMIGOS DO MEMÓRIAS DE SAMPA:
Quero pedir licença para aproveitar este espaço de comentários ao texto do Natale para avisá-los que estarei saindo em viagem amanhã bem cedo e, portanto, estarei ausente destas deliciosas páginas até depois do Reveillon.
Vou passar o Natal com meus pais, meu irmão, cunhada e sobrinhos. E o Reveillon em Niterói, na casa de um amigo que é como um irmão para mim.
Desejo a todos e aos seus familiares, um Natal Santo e repleto de fé, saúde, alegrias e esperanças. E que tudo isso se espalhe durante todo o Ano Novo e traga às suas vidas vitórias, sonhos e muita magia.
Um grande abraço a todos!
OH! OH! OH!
Que maravilhos passeio ao Natal Passado vc nos proporcionou, Wilson !
Bela descrição, e as imagens como formam um grande e belo quadro da felicidade perdida.
Conheci tudo isso, tb. E vc foi o único a citar um desses elementos que mais me impresionou:
o Papai Noel da S. Nicolau, acenando de seu trenó na vitrine! Essa imagem conservo vívida na memória até hoje!
Um grande abraço, e feliz Natal!!! Ho, ho, ho!!!
Wilson, desculpe os erros no meu comentário: sou péssimo datilógrafo, e, comovido com seu texto, deixei passar boas falhas. Boa viagem, tb !
Ah Natale!
Que lindo passeio. Dizem que os ultimos serão,sempre, os primeiros.
Novamenteessa verdadese fez presente. Cheguei quase no final, peguei o lugar ao lado direito dmotorista, naquele banco solitário do lado do capô do motor, e pude apreciar de forma maravilhosa o lindo passeio.
Vi e revivi tudo que você relatou com maestria, vi até a Loja Isnard por um pequeno lapso, esquecida pelo amigo.
Valeu o passeio. Grande memória
Olá, Wilson!
Viagem adorável! Além de revermos estes recantos queridos de Sampa, pudemos recordar os momentos felizes desta época do ano, em nossa cidade...Cada pedaço da cidade enfeitado a seu modo, fazendo de Sampa ainda mais encantadora.
Lembrei de nossa idas ao centro, nesta época, para vermos a decoração e para vermos, também, a chuva de papel picado descendo do alto do Banespa e de outros edifícios no final do ano...
Que memória, heim, Wilson!Adorei!
Obrigada.
Muita paz!
Feliz Natal!
Valeu, ARTHUR! Era o fim de ano de todos nós.O tempo foi passando, o centro econômico e financeiro disseminou-se por tida a megalópole e as luzes do velhos centro - A CIDADE - ficou apenas, entre as nossas melhores lembraças.
ZECA, realmente a Barão era linda!Nela, todo o comércio mais sofisticado da cidade, com suas lojas finíssimas de importados: roupas, peles, jóias,perfumes e sapatos Chanel,Dior,Lanvin,Prada,etc.
Aproveite bem a sua estada em Niterói - cidade que eu também amo e que tem a paisagem mais bonita do mundo: a serra, o corcovado, a Gávea e a cidade do Rio de Janeiro. É dela que vemos a lindeza da paisagem. Coisa que do Rio, pouco podemos ver.
Abração,
Natale
SAIDENBERG: "Errare humanum est!" Eu sou meio que disléxico - penso mais rápido do que escrevo- ou seja "como" palavras (risos). Este texto mesmo, acabou indo sem revisão e claro, com muitos erros.Isso sem contar que eu tenho "mãos de fada"... Mãos grandes e maior que o teclado (risos). A São Nicolau ainda me fascinava mesmo depois de não expor mais o Papai-Noel. Suas vitrines eram decoradas com lindas caixas de presentes que despertavam a nossa curiosidade e foi a primeira a exibir, à entrada,um Papai-Noel em tamanho natural que se movia, desejava "merry Christ'mas" e ria.
MIGUEL: Não esqueci, não! Resumi as lembranças para que o texto não ficasse quilométrico (risos).
Estão ainda na minha memória a ISNARD, TRÊS LEÕES, MARCEL MODAS, EDUARDO, CLARK,EXPOSIÇÃO CLIPPER,DUCAL, GARBO,CASAS SLOPPER,FRETIN,CASAS PERNAMBUCANAS,LOJAS RIACHUELO,ERON,R.MONTEIRO... e por ai vai.Lembro também da PIRANI que, embora ficasse no Brás, era uma loja de sonhos. Isso sem contar as duas "casas da minha perdição": a SONKSEN e a COPENHAGEN (risos).
Abração,
Natale
SONINHA: Lebro bem dessas cuvas de papel no Natal e Ano Novo.
E lembrei uma coisa que não acontece mais: Nessa época o comércio nos brindava com lindos calendários ou folhinhas de muito bom gosto e agendas maravilhosas. Era um tempo em que muitos usavam a ilustração das folhinhas para fazer quadros. Nessa época ganhei de brinde chaveiros, cigarreiras, isqueiros, jogos de canetas, etc.
E lembro o melhor dessa época: No comércio, as novidades eram caras, mas não exploratórias. E em todas a lojas durante as festas, muita coisa saia pela metade do preço e todas elas tinham os "saldões".
Por tabela, lembrei também, após o fim de ano, dos "saldões antes que a loja fechasse para balanço.
Bons tempos...
Abração,
Muita paz para o Natal e para o Ano Novo que vem chegando.
Abração.
Natale
BRILHANTE, Natale, uma verdadeira viagem atravez dos anos passados, relembrando aspectos da cidade tão íntimas de nós, paulistanos.Tudo que vc menciona eu conheci, conheço, ví, gostei, visitei, comi, bebi, deletei-me; só ficou uma dúvida, vc lembra da catedral inacabada? vc não é tão velho assim... Parabéns, amici, auguri per voi i tutta la famiglia.
Laruccia
Natale, a Margarida Peramezza(minha irmã) nos trouxe o brilho atual de nossa cidade. Você com muita maestria, nos levou de volta ao brlho uma São Paulo, que estava guarda em nossas lembranças.
Ir ao centro para apreciarmos a decoração natalina, era um passeio encantador. Ainda tenho nas minhas lembranças a decoração do MAPPIN e as vitrines da MESBLA.
Um abraço
Eu quis dizer....Nos trouxe de volta o brilho, de uma São Paulo que estava guardada em nossas lembranças.
Outro abraço
Bernardete,Como sua irmã, ainda me encanta as luzes da cidade no presente. Só que lendo o texto da Margarida, em vez de ficar no presente, deixei-me levar para o passado e relembrar as luzes que são nossas.Não fosse o texto dela, tudo o que escrevi teria "passado batido". E o bom dos nossos textos é que eleese trensformam em um desencadeador de lembranças.
Então, ai estão,nos dois textos o passado e o presente das luzes desta amada São Paulo.
Abração,
Natale
Laruccia, mio fratello. Falo dos anos 60, quando as torres da Catedral estavam ainda no esqueleto e estavam começando o trabalho de decoração. Ainda não havia os vitrais e nem os vidros. As torres foram concluídas em 1975.
E meus 62 anos (63 no dia 27 de janeiro) agradecem o seu "você não é tão velho assim" (risos).
Abração e "tante belle cose in questo Natale ed un Anno nuovo da realizzare tutti i tuoi desidèri e
sogni".
Natale
Natale,parabéns à você e a minha maninha, pelos belos textos natalino, que iluminaram nosso passado, e iluminam nosso presente.
Um tri abraço.
Fui junto neste belo relato, Natale.E ao som de Luis Bordon. parabéns!
Natale, em tempo e mesmo atrasada, quero deixar, meu agradecimento pelo texto que despertou tão lindas lembranças, na verdade ele foi apenas um estimulo. Seu texto está maravilhoso e traduz o grande escritor e seu amor por nossa cidade.
Meus parabéns e um grande abraço.
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