Tenho lido muitos textos; editando alguns para o blog, ou estudando para minhas aulas.
Leio muito e de tudo.
A verdade é que os textos de nossos queridos autores deste blog trazem-me de volta a infância amada e distante, de nossa casa na Rua Umuarama e de meu bairro, a Vila Prudente. Isto me fez ficar saudosa e introspectiva.
Muitas vezes ouvimos dizer que pequenas mudanças de comportamento podem levar a grandes transformações internas e externas.
Realmente, nada melhor do que andar de bem com a vida.
Para estas tais mudanças, antes de qualquer coisa, é preciso romper com certas crenças arraigadas. Uma delas é que a tal felicidade mora atrás do arco-íris, é plena e eterna. Ledo engano.
A soma dos bons momentos e a valorização de cada um deles é que nos tornam felizes e satisfeitos com a vida.
Será sempre preciso encontrar o equilíbrio, deixando de ser radical, buscando a satisfação em tudo o que se faz e lidar com as situações sem julgamentos do tipo tudo ou nada, bom ou ruim, sucesso ou fracasso, porque, entre cada par destes conceitos existe uma gama de outras possibilidades que vão de 8 a 80 e o melhor mesmo é sempre o meio termo.
Manter o nível de felicidade sem fazer comparações e sem ficar satisfeito com a pouca sorte de outro é ser sensato e ter ótica na razão e não na emoção. Aliás, a emoção, muitas vezes, mais atrapalha que ajuda.
Sempre é bom nos mantermos otimistas. O medo é mestre em ativar pensamentos pessimistas, desencadear ansiedade, muitas vezes difícil de suportar.
Nossa! Como seria bom se eu mesma pudesse controlar esta ansiedade que é capaz de interromper que meus hormônios inundem meu campo emocional e controlem minha emoção para não embaçar minha razão.
Realmente, temos de deixar de ser egocêntricos, melhorar nossa auto estima, identificar falhas, reconhecer qualidades, compreender melhor o que nos foi colocado desde a infância como as falsas crenças, preconceitos, etc.
Tudo isto poderá nos fazer reagir melhor diante dos acontecimentos do dia-a-dia.
Com certeza, teremos melhores respostas. Claro que não existem receitas milagrosas e fórmulas mágicas capazes de nos fazer mudar a forma de enxergarmos o mundo. Cada caso é um caso isolado, com fatores ambientais, culturais, hereditários que influenciam em nossas atitudes e comportamentos. Mas, as transformações são possíveis, cabendo a nós a iniciativa para a mudança.
Mudar o vocabulário, sair do comum, se atualizar, sair do ócio, pensar diferente, melhorar como profissional, estudar mais, ler muito, cantar, sorrir, entre tantas outras coisas, são estratégias simples que nos ajudarão muito nesta trilha de mudanças.
Por Sonia Astrauskas
7 comentários:
Amor, sarisfeito por poder ler mais um de teus textos, gostaria de confirmar que concodo plenamente com sua linha de raciocínio.
Mudanças são necessárias e obrigatórias para mim e para todos os demais seres viventes.
Uma unica coisa me difere dos demais, as mudanças que me acontecem e acontecerão serão mais expressivas, estarei mudando sem, no entanto, mudar a companheira que seguira comigo até o fim dos meus dias, se Deus assim o permitir.
Então, mudo feliz.
Soninha, o difícil Caminho do Meio. Unir razão à emoção, entregar-se a ambas, sem perder o centro de gravidade. É o Fio da Navalha, caminhar num mundo entremeado de desgraça e felicidade, ambas em níveis absolutamente incompreensíveis para os pobres humanos. Explodir de alegria, derreter-se de tristeza e ainda assim manter a sanidade. Mudar, a cada segundo, pois mudança é vida, ao passo que morte é a imobilidade.Enfim, viver....abraços.
Esse texto incomoda muito, Sonia pois ele mexe naquilo que se supõe imexível. Mudanças, sejam em quaisquer momento de nossas vidas, são imprescindíveis. O difícil é sair da modorrenta estabilidade que ocorre quando se supõe estarmos garantidos da melhor (e única) escolha ocorrida durante nosso desenvolvimento. Não possuo cultura suficiente pra dialogar com vc sobre o assunto mas, sua escrita é clara, perfeitamente compreesível. Entendendo já é, acredito eu, meio caminho andado. Mas que não é fácil, não é. Precisamos de muita boa vontade, não podemos esmorecer por que não é impossível. Difícil mas, praticável.
Parabéns pela aula, Soninha e obrigado. Se vc soubesse como me ajudou....
Modesto
Sonia adorei o texto, e aproveito para perguntar quando você ira lançar esse livro de alto-ajuda, que até poderia ter como titulo COMO SER FELIZ MESMO SENDO CORINTIANO. Sucesso de Vendas garantido. Kkkkk. Brincadeira a parte, parabéns pelo texto.
Soninha, amiga tão querida!
E quem foi que disse que "não existem receitas milagrosas e fórmulas mágicas capazes de nos fazer mudar a forma de enxergarmos o mundo?" É claro que existem! Este texto, por exemplo! Quer melhor fórmula de mudança do que ler uma jóia da literatura como esta?! Estou até comovido com a capacidade de alcançar tão profundamente nossa mente mostrada pelas suas palavras! Tenho certeza de que, fora todos os outros atos de tanto alcance já praticados por você, este é mais um destinado a ajudar tantas pessoas, como eu, necessitadas de um empurrão rumo à lucidez de um entendimento mais acurado das nossas realidades e dos ensinamentos que vamos recebendo ao longo da vida.
Em poucas palavras você abordou um assunto extremamente importante e, se lido com a mesma lucidez com que foi escrito, é um texto provocador, instigante, que nos mostra um outro modo de pensar, de criar estratégias melhores que nos ajudem a seguir nossos caminhos, no mínimo, mais felizes, mais otimistas. E com muito mais esperança!
Obrigado, minha querida amiga!
Beijo.
Soninha: Excelente texto. Não apenas para se ler, mas para se pensar a respeito.
Na minha trajetória de vida aprendí a não buscar um "meio-termo", mas buscar o equilíbrio. Aprendí a aceitar as mudanças do tempo, da vida e da sociedade sem perder os meus valores éticos e morais. E, o principal, aprendi que cristalizar-se no tempo é perder as mudanças da vida e deixar de vver.
Isto vale para o nosso EU interior.
Evoluir, aproveitar as boas e más experiências e com elas, buscar um equilíbrio.
E, sempre, buscar o mundo, as pessoas e juntos, descobrir o mundo.
Nós somos seres gregários e se não deixamos fluir nossa energia interior acabamos por implodir. Energias existem em nós para ser permutada com os outros. É assim que elas se renovam.
E não existe nada melhor, salutável do que compartilhar sempre um pouco de nós mesmos.
Eu vou vivendo bem. Porque aprendí a não ser "adulto". Sei que não sou mais criança e nem adolescente. Nem mesmo sou um jovem. Sou e não sou, pois sou o amálgama de tudo isso. E é essa somatória que movimenta a minha vida. Então, sinto-me íntegro.
E a vida flui com facilidade.
A minha criança olha, descobre, experimenta; o adolescente se perde em perguntas sonhos e experienciações e questões existenciais. O meu adulto realiza, constrói, sem perder as suas identidades.
Eu gosto de estar só. Não solitário. Mas gosto mais de interagir com as pessoas. E, confesso, agindo assim dou a mim mesmo experiências surpreendentas e maravilhosas.
Abração,
Natale
"Viver a beleza de ser um eterno aprendiz".Minha frase predileta. A vida flui melhor com suas palavras nesta crônica. Parabéns, Sonia! Abraço.
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