quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Aos oitenta anos de um escritor de mão cheia (e de coração cheio também)

O que eu poderia escrever sobre o Laruccia? Afinal, nem conhecê-lo pessoalmente, eu consegui! Só sei que, nestes dois anos e meio de blogue, lendo seus textos, fui ficando cada vez mais encantado com sua prosa direta e modesta em textos bem elaborados, onde vai nos contando, pouco a pouco, sua vida e seus amores. E, junto a seus depoimentos de vida, vai tratando também de assuntos do cotidiano desta cidade que todos nós tanto amamos!
O primeiro dos seus textos, que li aqui, falava do casamento da Maria Clara com o Fabiano, seu sobrinho-neto. Em seguida conta a história do Osmar, aquele repórter que, procurando uma notícia para seu “diretorzinho meia-boca”, teve que “virar gay” pra se livrar do assédio da Verônica, prostituta agradecida.
Depois disso, falando sobre uma cirurgia no joelho, conta-nos sobre os “porões de torturas medievais”, onde os torturadores são os fisioterapeutas, em sua maioria “torturados” pela delicadeza com que devem conduzir seus trabalhos diante da dureza com que a vida, às vezes os presenteia.
Com o texto “Cruel Direito”, ele fez uma singela homenagem à Argentina, onde as brutalidades da ditadura deixaram marcas indeléveis, como, aliás, todas as ditaduras. Passando pelos torturadores “do bem” e pelos da ditadura, ele traz a leveza do “O Flato”, onde nos conta sobre um quarteto composto por dois casais que tanto entende de música, quanto de uma das prerrogativas dos idosos que é flatular à vontade e ainda se divertirem com os sons, afinados ou não. Em “O Degenerado”, ele faz uma confissão surpreendente que me tocou profundamente. Já sabia, então, que esse escritor seria um dos meus prediletos no Memórias de Sampa.
E estão pensando que ele só escreve textos? É também poeta! Brindou-nos com um belo poema homenageando nossa língua que de madrasta não tem nada, intitulado “Meu idioma, minha madrasta”. Pouco depois, o poema “Um amor sincero”, descreve com lirismo e sensibilidade, a linda história de amor de sua vida e da vida de sua amada Myrtes, ali, a grande homenageada! E, finalmente, em “O milagre”, baseando-se num fato ocorrido em São Paulo, elaborou, em estilo de cordel, um lindo poema onde, através da história de luta e vitória de Luciana, fala sobre um dos assuntos “invisíveis” para todos: a AIDS! O preconceito e a discriminação ainda continuam sendo os grandes vilões deste mal que aflige tanta gente, mas poucos têm a coragem de comentá-lo, como se assim ele se tornasse invisível e não nos conseguisse atingir. E o nosso Modesto Laruccia, com seu estilo e sua coragem o coloca em versos, mostrando-nos aquilo que preferiríamos não ver! Só que, antes desse poema, ele escreveu “Uma fábula a respeito do surgimento de uma doença ainda incurável”, texto magistral que também me marcou profundamente.
Mas, além de tudo, ele também surpreende, quando resolve nos transmitir suas receitas de dar água na boca! E foi isso o que fez com a receita da Carne Loca, tirada do programa da Palmirinha (quem não a conhece?) e também com a da bruscheta, tirada de um jornal de São Paulo, mas antes, dando a sua própria e especial receita, que gosta de preparar, com esmero e capricho, pela manhã.
Ele mostrou sua veia de contista com “Um amor eterno”, contando a história de Tom e Irma e seu amor que venceu a morte. E quando resolve falar sobre São Paulo? Presenteia-nos com textos como “Uma cidade fadada à grandeza” ou “São Paulo faz aniversario – 25 de janeiro, 1554 – 2011”. Mas traz também “Uma cidade dinâmica”, “Arrogância”, “Anos de guerra, anos de paz”, “Turma do Braz contra os coca cola”, “Histórias da Light”, “42 anos sem Braz” e “Uma explosão de alegria”, onde nos fala não apenas da amada São Paulo, mas do seu amado Braz (com Z), do Parque Continental onde mora atualmente e das histórias ali (e acolá) acontecidas. Sem esquecer “O Treme Treme, tremeu e caiu”, fazendo um belo passeio em torno do mercadão e relembrando o antigo Edifício São Vito e “Rafael – o craque”, onde homenageia um grande jogador de futebol – do Braz, naturalmente!
Também não posso deixar passar os textos mais intimistas, onde nos fala sobre familiares ou pessoas muito próximas, que é o que vemos, comovidos, em “Aconteceu no Natal de 1945”, “Mensagem de Natal e Fim de Ano”, “Sem consultar seu coração, uma trágica opção e premonição, a escolha, única preocupação e a esperança da volta a seu torrão”, “Apelidos e alcunhas”, “A decepção do sonho americano”, “Meu pai” e “Natal e Fim de Ano – 2011 / 2012”, todos trazendo nas entrelinhas, costumes familiares, amor à família e as “italianices” dos moradores do Braz (com Z), que ora nos divertem, ora nos comovem tanto. Seu texto mais recente, “Uma tragédia urbana” mostra que não está apenas ligado nos fatos recentes, mas também sua ligação ao passado, onde ameniza a tragédia contando-nos uma peraltice infantil. E em seus textos natalinos mostram claramente seu enorme e generoso coração, com todo o carinho, cuidado e atenção que dispensa a todas as pessoas, o que o faz tão admirado por todos os que o conhecem, seja pessoalmente, seja apenas através dos seus escritos.
Mas não é só isso! Quando resolve dar “aulas de história e de conhecimento”, ele arrasa! Basta ler “Dois anos presa por levar queijo e biscoito”, em que levanta a discussão sobre a justiça e o desrespeito pelos menos favorecidos que acabam recebendo o mesmo tratamento dispensado aos verdadeiros bandidos. Em “Páscoa e um congresso inesquecíveis”, traz para o presente o ano de 1942 onde, aos dez anos de idade, vê com seus olhos infantis a iminência da guerra que desafiou e modificou o mundo. Já em “Casa dos dois”, nos lembra das antigas cadernetas e das atuais casas onde tudo custa R$ 1,99, assim como em “O que o nosso povo quer”, traz um grande discurso de lucidez política que chegou a mexer com os meus brios de brasileiro. Em “Música, Divina música!”, mostra seu excelente gosto musical e em “Relíquias”, mistura um pouco da sua própria história ao nos apresentar o belíssimo texto sobre uma das grandes artistas do passado: Izaura Marques! Aliás, em seus textos, quase todos, ele mistura ao assunto principal a sua própria história, abrindo-se para nós em sua (re)conhecida modéstia.
Mas o Modesto também ri – e nos faz rir – com seus textos brincalhões, como aquele em que faz uma brincadeira sobre seus membros superiores e inferiores (“Os quatro irmãos gêmeos), que quase me levou a acreditar que se tratasse de uma confissão verdadeira! Em “Porcelanato, o piso”, nos conta uma engraçada história envolvendo a troca do piso de sua sala e cozinha com a desastrada história de Antonio Carlos, o técnico do fabricante que veio verificar defeitos apresentados após a colocação.
Enfim, o nosso homenageado é um grande escritor, um dos mais fecundos do nosso grupo,que nos presenteia com sua prosa agradável e seus assuntos variados que jamais deixam de despertar nossa atenção!
Não sei se esqueci algum texto, mas sei que o que posso escrever sobre o Senhor Modesto Laruccia, é que ele, do alto dos seus oitenta anos de idade e através dos seus escritos, nos mostra ser uma pessoa íntegra, sensível, calorosa e carinhosa, que através de uma prosa totalmente intimista, vai-nos abrindo sua vida, suas experiências, sua visão do mundo que o cerca e seus conhecimentos com tanta clareza e lucidez que eu, simplesmente me envolvo em suas palavras de tal forma que chego quase a imaginar estar vivendo suas histórias, sentindo o que ele sentiu, aprendendo com ele muitas coisas que desconhecia e me tornando, dessa forma, um pouquinho do que ele é.
Parabéns, caríssimo Modesto Laruccia! Não apenas pelos seus oitenta anos, mas principalmente por ter sabido utilizar essa longa jornada neste planeta com tanta sabedoria e por ter se tornado um exemplo a ser admirado por todos e seguido, sem qualquer dúvida!
Aceite o meu abraço fraterno. E a minha admiração.

Por Zeca Paes Guedes

29 comentários:

Miguel S. G. Chammas disse...

Zeca. texto lindo que li com muita avidez.
DEeois de ter lido cheguei à conclusão de que você apenas não conhece o Modesto ao vivo e à cores, mas a indole, a capacidade, a delizadeza e paulistanidade, essas você já conhece muito bem.

Arthur Miranda disse...

Zeca, depois de ler o seu texto sobre o Modesto, eu cheguei a uma conclusão parecida com a do Miguel. Acho que somo nós que não conhecemos muito bem o Modesto. E se você acha que não conhece bem o modesto... Você esta sendo muito Modesto. Parabenizo ao Modesto e também a sua Modéstia.

Soninha disse...

Olá, Zeca!

Poucos são os autores do site São Paulo Minha Cidade que conhecemos pessoalmente...
Mesmo entre os que vão aos encontros bimestrais, dificilmente os conhecemos realmente, naquelas poucas horas que ficamos reunidos em torno das famosas redondas. Ao mesmo tempo, podemos conhecê-los bem, pois seu perfil e seu jeito de ser ficam impregnados nas linhas de seus textos maravilhosos.
Assim, você também pôde ver o Modesto do jeito que ele é.
Em seu texto de hoje, Zeca, o que mais me deixou encantada foi o seu senso de análise e a concisão com que você o elaborou.
Quando eu crescer, quero ser assim, como você e como Modesto.
Valeu, amigo!
Obrigada.
Muita paz!

Luiz Saidenberg disse...

Caro Zeca, você é, modestamente, um Modestólogo. Sabe mais sobre a vida do cidadão que o vigário de San Vito, confessor do Modesto desde sua tenra infância.
E com razão, pois algumas das Histórias Modestinas são mesmo antológicas, ou antagônicas, como dizia um não muito preclaro colega de agencia. Lembro sempre do Porcelanato, onde uma instalação de pisos acabou virando sessão de terapia analítica...são mesmo textos inequecíveis. Abraços.

Lia Beatriz Ferrero Salles Silva disse...

Poxa, Zeca, para quem não tinha mais o que escrever sobre o Sr. Modesto, você escreveu demais (apesar de que "nunca é demais" escrever sobre ele)! Está notando como eu, prontamente, me desdigo? rs
Suas considerações sobre seus textos despertaram-me saudade... com certeza, irei lê-los novamente!
Parabéns e Abraços.

margarida disse...

Zeca, muito brilhante seu texto e a forma como analisou o Modesto.
Como disse a Sonia, não conhecemos pessoalmente os autores do site, mas pela forma como a pessoa escreve e escolhe os assuntos, podemos ter uma noção.Parabéns pelo belíssimo texto e Viva o Modesto!

Anônimo disse...

Zeca, você fez uma bela e excelente retrospectiva dos textos do Modesto. Pudemos assim apreciar, toda a criatividade do nosso homenageado.
Um abraço e espero conhece-lo numa próxima rodada de redondas.
BERNADETE

Laruccia disse...

Zeca. isso não se faz... olho no espelho, bem nos meus olhos e pergunto ao otsedoM que está do outro lado:
"Eu mereço tudo isso?", e a resposta não se faz esperar: "É claro que não, tudo o que foi escrito até agora é a mim que eles se dirigem. Sou o otsedoM, o inverso de vc. Encheram seu "balão", vc vai subindo, subindo, sem parar... onde vc quer chegar...?"
"Mas..."
"Não tem nada de mas, mas, vc precisa ter um pouco de simancol, vc é muito presunçoso, arrogante, não sei onde descobriram que vc é modesto... modesto, aqui sou eu, meu veelho..."
"Essa não, eu sou o verdadeiro, vc é que é imodesto, demais...
"Ahhh, vá te cater, velho ranzinza, estás com inveja de mim..."

Fim do monólogo, o espelho quebrou, só restou o verdadeiro que derrama agradecimentos, principalmente a vc, Zeca com sua retrospectiva que até a mim me despertou curizidade.
A todos os amigos que deixaram suas impressões por meio dos comentários, meu muito obrigado, do fundo do coração e não esqueçam, amanhã é o anuversário do Natale e hoje, 26\01\ completto 55 anos de casado.
Un baccio a tutti.
Laruccia

Modesto disse...

Aos queridos amigos do "Memórias...", vou deixar a modéstia de lado, (só um pouco...): vcs leram a "Veja" desta semana, 25\02? (refiro-me ao "Veja São Paulo", (Vejinha). Seria interessante ler... Um abraço.
Modesto

Zeca disse...

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Miguel,

Conhecer o Modesto eu não conheço, mas posso sentir, pelas palavras aqui impressas, tanto as dele, quanto as dos demais autores do MdeS (roubei esta sigla de alguém... rs), que ele é uma pessoa especialíssima, que merece cada palavra aqui deixada em sua homenagem.

Abração

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Zeca disse...

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Arthur,

Agradeço suas palavras, mas sinto decepcioná-lo: não sou nada modesto... antes fosse! Por outro lado, você e o Miguel têm toda razão! Naquele único encontro do qual participei, na Pizzaria Bruno, em maio do ano passado, por exemplo, “conheci” você e a Denise, assim como a Jurema, a Marly Marley e a Fátima. Além, é claro, de ter realizado o grande desejo que tinha, há alguns anos, de conhecer ao vivo e a cores, o Miguel e a Soninha. No entanto, poucas palavras trocamos, a não ser durante as apresentações e na despedida. Confesso que fui um pouco egoísta por ter aproveitado ao máximo a oportunidade de estar sentado ao lado da Soninha e do Miguel, além de ter usufruído da generosa carona deles, para conhecê-los um pouquinho só, mas não tanto quanto gostaria. Como vê, você, cujos textos, geralmente bem humorados, costumo devorar com avidez, acabei não tendo o prazer de conhecer melhor. Quem sabe consigamos consertar isso? Mas a próxima rodada será toda do Modesto! Assim, sejamos pacientes para aproveitarmos melhor todas as outras rodadas, às quais pretendo não faltar! Sempre pretendendo... que Deus me ajude!

Abraço

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Zeca disse...

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Soninha,

Você, como sempre, bastante ponderada e coberta de razão! Já falei sobre nos “conhecermos” uns aos outros no comentário deixado ao Arthur, mas quero aproveitar e confessar aqui que, egoisticamente, aproveitei a oportunidade de estar sentado ao seu lado durante aquele único encontro ao qual compareci para “conhecê-la” um pouquinho mais... rs. E ao Miguel também, já que ele estava ao nosso lado e generosamente me ofereceu aquela gostosa carona. Mas espero poder continuar freqüentando as próximas rodadas para consertar esse egoísmo todo e, sem deixar de aproveitar a companhia de vocês dois, ir conhecendo um pouquinho mais todos esses autores que, cada um a seu modo, se destacam aqui no MdeS (já disse que roubei essa sigla de alguém... rs).

Abração

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Zeca disse...

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Saidenberg,

Confesso ter gostado bastante dos seus trocadilhos. Talvez quem possa não gostar muito, se chegar a ler, é o vigário de San Vito... rs. Sabe que um dos textos que mais chamou minha atenção também foi o do Porcelanato? Afinal, não é qualquer um que, a partir de uma coisa tão modesta quanto o piso de uma sala, consiga fazer uma crônica tão interessante, não é mesmo?
Abraço

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Zeca disse...

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Beatriz,

Na verdade eu sou muito prolixo na hora de escrever. Há anos venho tentando corrigir esse defeito, mas é muito difícil, pois já no primário, quando a professora mandava listar as vogais, colocava ao lado todas as consoantes... risos. Por outro lado, ter a oportunidade de escrever sobre uma pessoa especial é uma honra e como não sou nem um pouco modesto, agarro as oportunidades e uso-as até onde posso. E como fui reler os textos do nosso amigo (claro, afinal não tenho uma memória tão boa assim... rs), tudo acabou sendo extremamente prazeroso, assim como agora ler palavras gentis como as suas. Obrigado.
Abraço

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Zeca disse...

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Margarida,

Viva o Modesto! E sem a menor modéstia, agradeço suas palavras tão gentis que chegaram a classificar de brilhante minha análise de uma pessoa que, ele sim, é brilhante!
Abraço

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Zeca disse...

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Bernadete,

Como já disse antes, reler todos os textos do Modesto (pois minha memória não é tanta... rs) para poder escrever um pouco sobre ele foi tão prazeroso quanto ler um novo, daqueles que, com certeza virão após a próxima rodada onde, espero, eu possa poder,tanto cumprimentá-lo pessoalmente pelos oitenta anos, quanto conhecer um pouquinho de cada um dos que estiverem presentes, assim como você, claro!
Abraço

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Zeca disse...

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Caríssimo Laruccia!

Você, em sua “modéstia”, talvez não tenha percebido, mas acabou criando, neste pretensamente “modesto” comentário, mais uma pequena jóia literária ao criar a imagem dialogando ao espelho. Saiba que o espelho quebrou por não ter conseguido sustentar tanta falta de “modéstia” diante de quem é o único responsável por este mês inteiro dedicado ao verdadeiro Campeão das Palavras: Você!
E como curiosidade, tenho um conto,publicado há alguns anos no meu blogue, cujo tema é exatamente uma conversa do personagem com seu outro, que é, claro, seu maior antagonista. Mas nesse conto o personagem se retira para sua própria vida e o “outro” desaparece deixando o espelho vazio... de um lado e do outro... rs.
E ainda aproveito para deixar meus parabéns a você e à sua amada Myrtes, pelos 55 anos de casamento, uma raridade nos dias atuais, onde um não agüenta o outro, às vezes, por apenas um ou dois meses! Isso é mais um exemplo de como você e ela são pessoas especiais!

PARABÉNS!

Grande abraço

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Zeca disse...

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Modesto,

O Saidenberg cuidou disso. Eu, por exemplo, que moro em outro estado, jamais teria acesso à Vejinha se não fosse a generosidade desse nosso amigo. Parabenizo-o por isso também, embora a Veja não tenho feito mais do que sua obrigação ao dar um espaço a pessoas especiais dessa tão amada cidade.
Abraço

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Zeca disse...

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Natale!

Não sei se amanhã terei oportunidade de acessar o MdeS (roubei esta sigla de alguém... rs), então aproveito esta oportunidade para, antecipadamente, deixar aqui meus votos de um

FELIZ ANIVERSÁRIO!

Que agora, com nova idade, aumente sua inspiração para presentear-nos com seus textos inesquecíveis. Perdão ao homenageado Modesto, mas é que eu também sou fã confesso do Natale.

Grande abraço

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Cida disse...

Gente, a cada dia que passa esses autores, encabeçados pelo homenageado e motivados pelos queridos Sonia e Miguel, se agigantam com seus textos maravilhosos e inspiradíssimos; não quero parar de ler, de descobrir detalhes e vivências protagonizadas por Modesto & Cia.
Parabéns, Modesto, parabéns, Zeca, parabéns a todos que escreveram prestigiando o nada modesto Modesto.
Abraços

suely aparecida schraner disse...

Que bela resenha! Bela captura e resumo dos textos.Parabéns! Abraço.

Wilson Natale disse...

Zeca: O larù tem que pagar o preço!
Niguém chega impune aos 80. Ele tem muitas histórias contadas e muitas por contar.
Linda esta sua homenagem!
O Larúccia merece.
Abração,
Natale.

Zeca disse...

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Cida!

Quando a pessoa é especial é assim mesmo que acontece! Sua própria existência acaba inspirando o coração e guiando as mãos daqueles que o admiram e o respeitam.

Abraço

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Zeca disse...

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Suely!

Obrigado pelas gentis palavras! O “culpado” de tudo isso é o próprio homenageado.

Abraço

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Zeca disse...

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Natale!

Ah! Disso eu tenho certeza! E já começo a esperar pelas próximas histórias que ele nos oferecerá a partir do próximo dia 10 de fevereiro!
E falando nisso, estou esperando pelas suas também!

Abraço

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Wilson Natale disse...

Zeca: Também espero pelas tuas!Que sejam muitas!
Abração,
Natale

Luigy disse...

Caro Zeca
Bela construção a sua, mesmo a distância. Bom olho crítico.
Muito bom
Abraços
Luigy

Zeca disse...

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Natale!

Já tenho até uma pronta, ainda sobre a Waldelice, lembra? É que não deu tempo de publicar... mas em fevereiro, após a próxima rodada, sai... rs.

Abraço

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Zeca disse...

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Luigy!

Bondade sua, meu caro! O mérito todo é do Modesto que "se entrega" nos textos, facilitando nossas observações e análises.
Mesmo assim, obrigado pelas palavras.

Abraço

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