sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Na intimidade de minha realidade

A cidade onde hoje eu vivo
depois que deixei São Paulo,
não se parece comigo
e nem me agrada também.
Não tem shopping, não tem nada
nem congestionamento ela tem.
Não tem nem mesmo a metade
do que a minha São Paulo tem.
nenhum ponto turístico,
Nem mesmo Arranha Céu,
nenhuma praça bonita,
nem muitas oportunidades
para um jovem recém formado,
seja médico ou advogado,
ou até mesmo professor.
Falta aqui diversão,
boates, bons restaurantes,
Hotéis de boa qualidade
lazer para a terceira idade.
Hospitais, com moderna medicina,
clubes com boas piscinas.
Faltam grandes avenidas,
pistas para bicicletas,
mas eu nunca jamais reclamo,
por que nessa pequena cidade
do nosso interior paulista
no Vale do Paraíba.
Vive esta mulher que eu amo,
e é tudo que eu tenho na vida
e se não estou enganado,
me ama muito também.
 
Por Arthur Miranda (Tutu)

8 comentários:

Soninha disse...

Olá, Arthur!

Que bacana...
Percebemos 3 lindas declarações de amor, aqui neste texto.
A primeira, o amor incondiconal à cidade de São Paulo; a segunda o carinho à Lorena e a terceira e mais importante, a declaração de amor por sua esposa Denise.
Algo bem singelo e recheado com muito carinho.
Adorei!
Valeu!
Muita paz!

Laruccia disse...

Arthur, já conversamos a esse respeito e vc demonstrou um certo constrangimento pela poesia, porém nas ultimas linhas salvaste a pele envolvendo sua bela e simpática esposa. E para de chamar palmeirense de "isolado e sem amigos", nos comentários do artigo do Asciudeme. Leia, lá tem uma mensagem pra vc, querido amigo. Parabéns, Tutu.
Laruccia

Zeca disse...

Arthur!

Volta e meia você nos brinda com um poema, sempre muito bem humorado, falando de coisas bastante sérias, como é o seu amor pela Denise, que todos nós temos o prazer de testemunhar em nossos encontros. Parabéns! E dê-nos outros presentes como esse.

Abraço.

Anônimo disse...

Como disse a Sônia, foram três declarações de amor. Todas sinceras e mais bonita é a que fez sua mulher. Parabéns aos dois.
Teresa

Wilson Natale disse...

ARTHUR:
LORENA não tem. SAMPA tem... Mas é o mesmo que não ter: Restaurantes, escolas, bares e boates de qualidade é para uma minoria. E custa tão caro...
Sou um romântico caso-perdido!
Amo essa menina, filha de indio com português, cujo nascimento como povoação é obscuro e que recebeu o nome de GUAIPACARÉ.
Sabe-se que, em 1724 era freguesia de Guaratinguetá.
Em 1788 a mestiça é reconhecida. Torna-se Vila, recebe o sobrenome de seu pai - LORENA - sobrenome de Bernardo José de Lorena - o Conde de Sarzedas). E a sinhazinha Lorena exibia a sua realeza, a caminho da Matriz, onde ia rezar à Piedade e Rosário.
E sinhazinha virou sinhá-moça. E já era Sinhá, Nhã-nhã, Siá-dona, quando recebeu,em 1856, o título de Cidade
E Siá Cidade de Lorena, rica e poderosa,recusando a cadeirinha, ia a pé até as capelas do Bom-Jesus da Cachoeira e a dos Pittas...
2012 - Hoje, Sinhá-velha Lorena senta-se à varanda para cochilar.
Relembrando a vida, sorri, alegria de mulher vaidosa, sobre as suas idades:
1724-2012 - 288 anos
1788-2012 - 224 anos
1856-2012 - 156 anos
No seu cochilo sonha com os tempos com os tempos mais ricos. Não mais cochila em 2012. Cochila feliz nas varandas das muitas fazendas de Cafe e nas das usinas de açúcar. Revive a década de 70 do século XX, o auge do progresso da região... Cochila envolvida pelos ventos que passeiam pelo Vale do Parahyba. E não, do Paraíba...

Sou um romântico incurável!
De todas as cidades do ciclo cafeeiro do Vale, Lorena foi e é a minha paixão!
Exatamente como a sua esposa é a sua paixão!
Abraços,
Natale

Wilson Natale disse...

ARTHUR:
Quem muito escreve, "dança"!

CORRIGINDO O ÊRRO:

LEIA-SE:

"REVIVE A DÉCADA DE 70 DO SÉCULO XVIII,..."

Leonello Tesser (Nelinho) disse...

Tutú, o pessoal lá em cima já disse tudo, você não precisa de mais nada pois tem a seu lado a companheira que te ama e isso é o que importa, é tua maior fortuna, abraços, Nelinho.-

margarida disse...

Arthur,que Deus continue abençoando este grande amor que existe entre vocês.Um grande abraço.