A cidade
onde hoje eu vivo
depois
que deixei São Paulo,
não se
parece comigo
e nem me
agrada também.
Não tem
shopping, não tem nada
nem
congestionamento ela tem.
Não tem
nem mesmo a metade
do que a
minha São Paulo tem.
nenhum
ponto turístico,
Nem mesmo
Arranha Céu,
nenhuma
praça bonita,
nem
muitas oportunidades
para um
jovem recém formado,
seja
médico ou advogado,
ou até
mesmo professor.
Falta
aqui diversão,
boates,
bons restaurantes,
Hotéis de
boa qualidade
lazer para
a terceira idade.
Hospitais,
com moderna medicina,
clubes
com boas piscinas.
Faltam
grandes avenidas,
pistas
para bicicletas,
mas eu
nunca jamais reclamo,
por que
nessa pequena cidade
do nosso
interior paulista
no Vale
do Paraíba.
Vive esta
mulher que eu amo,
e é tudo
que eu tenho na vida
e se não
estou enganado,
me ama
muito também.
Por
Arthur Miranda (Tutu)
8 comentários:
Olá, Arthur!
Que bacana...
Percebemos 3 lindas declarações de amor, aqui neste texto.
A primeira, o amor incondiconal à cidade de São Paulo; a segunda o carinho à Lorena e a terceira e mais importante, a declaração de amor por sua esposa Denise.
Algo bem singelo e recheado com muito carinho.
Adorei!
Valeu!
Muita paz!
Arthur, já conversamos a esse respeito e vc demonstrou um certo constrangimento pela poesia, porém nas ultimas linhas salvaste a pele envolvendo sua bela e simpática esposa. E para de chamar palmeirense de "isolado e sem amigos", nos comentários do artigo do Asciudeme. Leia, lá tem uma mensagem pra vc, querido amigo. Parabéns, Tutu.
Laruccia
Arthur!
Volta e meia você nos brinda com um poema, sempre muito bem humorado, falando de coisas bastante sérias, como é o seu amor pela Denise, que todos nós temos o prazer de testemunhar em nossos encontros. Parabéns! E dê-nos outros presentes como esse.
Abraço.
Como disse a Sônia, foram três declarações de amor. Todas sinceras e mais bonita é a que fez sua mulher. Parabéns aos dois.
Teresa
ARTHUR:
LORENA não tem. SAMPA tem... Mas é o mesmo que não ter: Restaurantes, escolas, bares e boates de qualidade é para uma minoria. E custa tão caro...
Sou um romântico caso-perdido!
Amo essa menina, filha de indio com português, cujo nascimento como povoação é obscuro e que recebeu o nome de GUAIPACARÉ.
Sabe-se que, em 1724 era freguesia de Guaratinguetá.
Em 1788 a mestiça é reconhecida. Torna-se Vila, recebe o sobrenome de seu pai - LORENA - sobrenome de Bernardo José de Lorena - o Conde de Sarzedas). E a sinhazinha Lorena exibia a sua realeza, a caminho da Matriz, onde ia rezar à Piedade e Rosário.
E sinhazinha virou sinhá-moça. E já era Sinhá, Nhã-nhã, Siá-dona, quando recebeu,em 1856, o título de Cidade
E Siá Cidade de Lorena, rica e poderosa,recusando a cadeirinha, ia a pé até as capelas do Bom-Jesus da Cachoeira e a dos Pittas...
2012 - Hoje, Sinhá-velha Lorena senta-se à varanda para cochilar.
Relembrando a vida, sorri, alegria de mulher vaidosa, sobre as suas idades:
1724-2012 - 288 anos
1788-2012 - 224 anos
1856-2012 - 156 anos
No seu cochilo sonha com os tempos com os tempos mais ricos. Não mais cochila em 2012. Cochila feliz nas varandas das muitas fazendas de Cafe e nas das usinas de açúcar. Revive a década de 70 do século XX, o auge do progresso da região... Cochila envolvida pelos ventos que passeiam pelo Vale do Parahyba. E não, do Paraíba...
Sou um romântico incurável!
De todas as cidades do ciclo cafeeiro do Vale, Lorena foi e é a minha paixão!
Exatamente como a sua esposa é a sua paixão!
Abraços,
Natale
ARTHUR:
Quem muito escreve, "dança"!
CORRIGINDO O ÊRRO:
LEIA-SE:
"REVIVE A DÉCADA DE 70 DO SÉCULO XVIII,..."
Tutú, o pessoal lá em cima já disse tudo, você não precisa de mais nada pois tem a seu lado a companheira que te ama e isso é o que importa, é tua maior fortuna, abraços, Nelinho.-
Arthur,que Deus continue abençoando este grande amor que existe entre vocês.Um grande abraço.
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