sábado, 12 de janeiro de 2013

Só para os de maior idade

Quem não teve uma porta com uma TRAMELA? Normalmente essa porta ficava nos fundos da casa e fazia a ligação com o quintal.
Lembram-se quando nossos pais nos pediam para irmos com UM PÉ LÁ E OUTRO AQUI? Nós, então, botávamos SEBO NAS CANELAS e íamos numa VULA, mas tomando os devidos cuidados para não darmos um TROPICÃO em algum PARALELEPÍPEDO.
Quem não gostava de ajudar a preparar o FARNEL para o CONVESCOTE?
Na sua rua tinha alguma SIRIGAITA?
Havia algum SICRANO ou BELTRANO.
Depois que DEBUTARAM, começaram a frequentar a SOIRÉE?
Quem teve uma ROLLEIFLEX?..
E uma ALPARGATAS.... mais conhecida como "ENXUGA POÇA".
Isso sem contar o nome de alguns objetos que faziam parte da decoração de nossas casas.
EX-PICHICHÉ... CRIADO-MUDO... GUARDA-COMIDA... CAMISEIRO...CRISTALEIRA... etc.
Amigos, lembrei-me dessas, e vocês, lembram-se de mais alguma?
Agora vou dormir e apagar a luz, usando a PÊRA que fica na CABECEIRA da cama.
Boa noite e um abraço.
 
Por Bernadete Pedroso

18 comentários:

Soninha disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Soninha disse...

Oieee, Bernadete!

Foi SUPIMPA você recordar estas expressões.
Quanta saudade! Isso é UMA BRASA, MORA?!
Sabe de uma coisa, BICHO? Vou até ali... fazer um xixi e nem precisarei de URINOL...kkkkkk
Você é uma GAROTA PAPO FIRME, viu?!
Um BROTO LEGAL!
Gostei À BEÇA... Mas, tem gente que não vai entender BULHUFAS e dirão que são coisas DO ARCO DA VELHA.
Nem sofroooo!
Adorei!
Obrigada.
Muita paz! Beijosssssss

Teresa Fiore disse...

Pois é, Bernadete,
Eu tive um par de tênis ÍRIS e depois passei a usar CONGA. A calça RANCHEIRO virou FAROESTE. Para trabalhar eu tinha uma blusa VOLTA AO MUNDO e meu pai tinha sapatos VULCABRÁS. Agora, o meu irmão, moleque, tinha sapatos de SOLADO DE PNEU.
Eu ia para a escola de SAIA PREGUEADA AZUL MARINHO, levava na MALA os cadernos de LINGUAGEM, ARITMÉTICA, CALIGRAFIA, HISTÓRIA, GEOGRAFIA, CIÊNCIAS E DESENHO, e, é claro, lápis "JOÃO" FABER Nº 2 e borracha PELIKAN. O lanche ia na LANCHEIRA de couro e, às vezes, levava uma garrafinha com leite com VICK MALTEMA. E se estava com tosse, tomava XAROPE SÃO JOÃO.
E se eu não parar, vai faltar espaço. Bom fim de semana para todos.
Teresa

Berê disse...

Confesso que vim correndo aqui esperando ler alguma "sacanagem" só para maiores, qual não foi minha surpresa quando li esse nostálgico texto de minha querida amiga. Adorei! Principalmente o pichichê só faltou o etajer e um tal de "liseuse", lembra?
Bjs.

Anônimo disse...

Liseuse é bom.

Teresa disse...

esqueci de assinar: Teresa

Wilson Natale disse...

BERNARDETE:
Maravilha!
Lembrei de tanta coisa. Então, aqui vão minhas velhas lembranças para a posteridade.
Segundo a minha nonna, as peras eram necessárias para que não levantássemos nos escuro e tropeçássemos no penico.
"Abat-jours" eram caros e sobre o criado-mudo colacava-se copo com água e o copo com água com a "mimosa" (Chapa,dentadura, ponte-móvel) dentro; colocava-se os imagens de santos devocionais.
Na minha sala de jantar tinha dois bufês e acompanhando as cadiras simples, duas cadeiras de braço.
Tinha também,nas paredes, a Santa Ceia, um enorme Crucifixo e os quadros de Jesus e Maria.
E tínhamos um Porta-chapéus!
Na cozinha tínhamos um enorme filtro de barro e no banheiro, um cesto de vime para a roupa suja.
Tinha Escovão, para polir o assoalho.
E no portão de casa tinha raspador de sapatos, para tirar o barro, pois muitas ruas ainda não tinha asfalto.
E como eu morava pertinho das Alpargatas Roda, la fui eu pela vida com alpargatas de solado de corda;de 7 vidas, deconga e, porque não, também de "Kéds" (tênis).
Minhas primas, inivadoras, bordavam as alpargatas; mais tarde, cortavam as florzinhas do plático Linholene e as aplicavam com missangas nas alpargatas.
No caminho da escola, vendedores de Quebra-queixo, cocada preta e branca, pirulito de caramelo, "minduim" salgadinho, "Minduim" doce...
E, por ai vai.
Memórias com vários sabores, Crush,Guaraná caçula, 7up e Tubaína.
E o cheiro delicioso de geléias e compotas feitas em casa e na casa dos vizinhos...
Abração,
Natale


Wilson Natale disse...

Desculpe os erros. O Hortelino Trocaletras atacou outra vez. Ou seja: Meu computador pifou e eu estou usando o note-book.
A minhas mãos são grandes e o teclado pequenino. Já viu, né...
Natale

Miguel S. G. Chammas disse...

Crianças de idade mais avançada, eu me lembrei de várias expressões usadas na minha juventude. Sempre fui um GAROTO ENXUTO, as MINAS me MIRAVAM com certa adm iração. Acho que além de BACANA eulas me achavam um grande PÉ-DE-VALSA.
Sempre fui um BOM DE BOCA, e davaminhas BELISCADAS nos ACEPIPES que minha mãe e minha tia preparavam.
Meu pai, apesar de MACHO era PÓ DE ARROZ (SAMPAULINO.
Essas expressões eram juito usadas anos atrás, eram verdadeiras COQUELUCHES com a PETIZADA.
Bernadete, teu texto provocou uma verdadeira AVALANCHE entre os de maikor idade. Valeu! Você FALOU E DISSE!

Miguel S. G. Chammas disse...

Ah! Tenho de registrai que sempre que podia eu descia a BRIGANTONIO LUIZ ANDEIRO lendo a famosa GATIVA ESPORZETA.

Memórias de Sampa disse...

Copiado do comentário de minha amiga Maria Cristina de Angelo, lá no Facebook, quando compartilhei este texto:

Lembra dessas???? gamar ,prafentex ,paca ,chocrível ,dar ou levar tábua, ser quadrado .........rsrsrsrs


Adorei!
Muita paz!

Zeca disse...

Bernadete!

Essa chuva de comentários mostra que seu texto é bom pra mais de metro! Essa expressão era mais usada no interior, mas nós, da cidade, quando voltávamos das férias de julho, traziamos essas novas gírias que nos diferenciavam dos demais. Em janeiro, as férias eram na praia e lá, acabávamos encontrando os mesmos amigos e colegas da cidade, portanto, as gírias eram as mesmas. No interior usávamos as já comentadas calças rancheiro, depois substituídas pela Lee, que era importada e camisas xadrez. No cabelo só Gumex, que mantinha o penteado certinho e o cabelo duro como arame. Já na praia, eram os shorts e as camisetas para passear e os mailots para os banhos de mar. Nos pés, como também já foi dito, houve a época dos keds, das congas e depois, das alpargatas. Finalmente chegaram as sandálias havaianas que perduram até hoje. Os mais endinheirados, ganhavam dos pais um Karmann Ghia, mas os mais pobres juntavam dinheiro pra comprar o velho e simpático fusquinha mesmo. E houve uma época em que a moçada roubava uma peça - cujo nome não consigo lembrar - dos fusquinhas, com a qual faziam anéis.
Enfim... ótimas lembranças de um tempo que não voltará jamais... mas que acalenta nossas lembranças.
Ótimo texto! Gostei bastante.

Abraço.

Bernadete disse...


Amigos,pelo visto,o tal do "Alemão"não atingiu nenhum de nós...."crianças com idade avançada" como disse o Miguel.
Obrigada pelos comentários e,um abração em todos.
Bernadete

margarida disse...

Mana, acho que não sobrou nada pra mim, mas não sei se alguém tirou linha um dia. Eu muitas vezes....rsrsr.
Zeca, acho que ó o Brucutu, roubavam pra fazer anel.

Lembrei também do papo firme,é uma brasa,borocoxô,gamado,pé de valsa,pindaíba, carango, pé de chinelo, capamga.
Se tiver algum repetido me desculpe.
Valeu mana...beijos

Modesto disse...

Vou arriscar alguns, Bernadete, "inéditos" pois são de épocas de antes vcs nascerem: boca sem dentes: MASTIGA-BRODO - um objeto bem grande: do TAMANHO DE UM BONDE - aleijado: DEIXA-QUE-CHUTO - Açogueiro: CARNICEIRO - embutidos ou chingar alguém: SALAME DO RIO GRANDE- BANANÃO - menospresar alguém: PÉ-DE=CHINELO - PAPUDO - bonde atrelado: CARADURA - mendigo: - TOSTÃO-FURADO - E, pra terminar: BENZA PAI, BENZA MÃE, (isso não existe mais).
Parabéns, Bernadete.
Modesto

Bernadete disse...


Modesto, você arrebentou! Que memória hein!
Um abraço também na Myrtes.
Bernadete

suely aparecida schraner disse...

Berbadete,
Deus te crie pra bem. Você é "daqui ó". E como já disseram acima: Benza Deus!

Abraços.

Leonello Tesser (Nelinho) disse...

Bernadete, belíssimo texto, conhecí tudo o que você citou (faltou falar sôbre o ferro de passar roupa movido a carvão) e minha mãe punha a roupa para "coarar" na grama do quintal, abraços, Nelinho.-