sábado, 26 de janeiro de 2013

Mais um pouquinho de Sampa

 
Vista Aérea do Parque no dia da inauguração. Foto: Oswaldo Luiz Palermo
Ele não é o maior parque da cidade, mas com certeza é o mais badalado. O Parque do Ibirapuera é um paulistano tão típico que "nasceu" em 1954, ano do 4º Centenário da cidade. Deveria ter sido entregue em Janeiro, mas as obras projetadas pelo arquiteto Oscar Niemayer, em parceria com o paisagista Roberto Burle Marx, atrasaram e o parque dó foi inauguado em 21 de Agosto de 1954.

Queria ter-me inspirado para escrever algum texto sobre o aniversário de São Paulo, mas não me ocorreu nada de interessante. 
O que eu sempre lembro, quando chega 25 de janeiro, é que estive na inauguração do Parque do Ibirapuera, onde, à noite, vi um motociclista fazendo manobras no Globo da Morte; andei pela primeira vez no carrinho bate-bate; e assisti a um desfile no Anhangabaú no dia do IV Centenário e vi o Getúlio Vargas. 
Eu tinha 9 anos e meu cunhado (ainda noivo de minha irmã), funcionário da Prefeitura, fazia parte da Comissão de Festejos e eu, seguradora oficial de vela, ia aos programas noturnos com eles. 
Fatos inesquecíveis para mim e, é claro, não posso deixar de mencionar a chuva de triângulos prateados que caiu na noite da grande festa.

 
 
Por Teresa Fiore

7 comentários:

Soninha disse...

Olá, Teresa!

As nossas lembranças são belas homenagens à nossa querida Sampa.
Em 1954 eu ainda não era nascida, mas tenho orgulho de nosso lindo e majestoso Ibirapuera, um dos mais belos cartõs postais de São Paulo.
Valeu, Teresa!
Muita paz!

Modesto disse...

Mesmo assim, Teresa, valeu a lembrança memorável que tanta alegria e emoção que a data trouxe a nós, jovens (eu tinha 22 anos e, também fui lá assistir as festividades, com minha noiva, hoje minha esposa Myrtes, então com 19 anos). Bela recordação, Fiore, parabéns.
Modesto

Miguel S. G. Chammas disse...

Terê, que memória!
Tudo que vc contou neste texto foi maravilhoso. Pena que minha memória nao tenha registrado nada disso. Acho que eu ainda na tinha nascido (rsrsrsrs).
Mas, para homenagear nossa SAMPA, fiz um grande esforço e me lembrei de tudo.
Parabéns!

margarida disse...

Teresa, lembrar da inauguração do Parque do Ibirapuera realmente é um fato inesquecível e que nossa querida cidade agradece. Imagine só quantas pessoas passam e já passaram por este parque, desfrutando de suas maravilhas, desde a data de sua inauguração. Um recanto que até hoje é muito procurado por todos.Parabéns a você e a nossa amada cidade.beijos amiga.

Zeca disse...

Tereza,

como já disse a Sonia, essas lembranças já são uma bela homenagem à nossa querida cidade. Eu apenas assisti ao desfile no Anhangabaú, mas tenho apenas vagas lembranças de tudo. Nem lembro se havia algum Getúlio Vargas por lá! Para um garotinho, pessoas tão importantes não tinham importância nenhuma. Estava mais encantado com o desfile, os soldados, as manobras e, claro, a multidão! Afinal, um ajuntamento tão grande não era normal em minha vida e, talvez, aquele tenha sido o primeiro que vi e do qual participei, protegido pelas mãos fortes do meu pai.
Hoje sou apaixonado pelo Ibirapuera, onde vou dar uma caminhada sempre que posso e aproveito para visitar o MAM, que tem um excelente acervo, embora nem sempre esteja muito bem cuidado.
Muito gostoso o seu relato. Traga outros...

Abraço.

Wilson Natale disse...

FIORE:
Nós somos São Paulo! Somos as testemunhas vivas dos acontecimentos das décadas vividas nesta linda/feia e maravilhosa cidade.
E, às portas do V Centenário, esta é uma grande homenagem de uma testemunha do VI Centenário.
O IBIRAPUERA que nos dá prazer e cultura foi o ponto alto das comemorações.
Fui conhecê-lo uma semana após a inauguração. E, talvez, passamos um pelo outro, no Vale do Anhangabaú, o sobre o Viaduto do Chá. Eu tinha seis anos e "enlouquecí" de felicidade em meio a multidão.Excessão feita à Rua Direita, eu jamais tinha visto tanta gente!...
Lá se vão 59 anos e 65 anos de vida nesta ainda paulicéia desvairada.
Valeu a lembrança!
Abração,
Natale

Teresa disse...

Vejam só: umas poucas lembranças da então menina que eu era, surtiu tantos comentários simpáticos. O bom é que todos participamos daqueles acontecimentos, com exceção das "crianças" como a Sonia. O bom é que temos muito o que lembrar, pois afinal a nossa cidade tem muitas história para contar.