No
ano de 1966, eu trabalhava na Standard Propaganda que ficava na praça Roosevelt
no centro da cidade. A praça, diferentemente do que é hoje, era um imenso
estacionamento a céu aberto. Tínhamos ali perto, na mesma praça, o Cine Bijou
que só exibia filmes de arte, A Baiuca, casa noturna onde era fácil encontrar
Dick Farney, Araken Peixoto (irmão do Cauby), John Alf, Zimbo Trio e outros. Um
dos atrativos principais era o seu famoso filé a Chateaubriand ao molho de
mostarda da pontinha da orelha. Na rua de trás, Nestor Pestana, ficava a
refinada TV Excelsior canal 9 dirigida pelo meu amigo Edson Leite. Sexta-feira
era só alegria. Como publicitários, recebíamos gratuitamente as revistas da
época, cortesia das editoras. No final da tarde o Osvaldo Cioffi, que
trabalhava na Midia chefiada pelo Nicolau Nigro, trazia um monte de revistas
para nós todos. Manchete, O Cruzeiro, Fatos & Fotos, Realidade, Senhor,
Visão, Playboy, inTerValo,, revistas de fotonovelas e infantis. Depois do
expediente, eu e meus amigos Neco, o português, Jefferson, Clayton e Ione
descíamos a pé ate a rua 24 de Maio onde ficava a APP (Associação Paulista de
Propaganda). Lá nos encontrávamos com meu irmão Carlinho o “Xará” e o Boni, que
trabalhavam na Multi Propaganda, o Diogo “O Pai da Nota”, o Zé Santos, David
Cardoso e seu primo “Kimble” a Chateuabriand ao molho de mostarda da pontinha da
orelha. Na rua detrás, Nestor Pestana, ficava a refinada TV Excelsior canal 9
dirigida pelo meu amigo Edson Leite. Sexta-feira era só alegria. Como publicitários,
recebíamos gratuitamente as revistas da época, cortesia das editoras. No final
da tarde o Osvaldo Cioffi, que trabalhava na Mídia chefiada pelo Nicolau Nigro,
trazia um monte de revistas para nós todos. Manchete, O Cruzeiro, Fatos &
Fotos, Realidade, Senhor, Visão, Playboy, InTerValo, revistas de fotonovelas e
infantis. Depois do expediente, eu e meus amigos Neco, o português, Jefferson,
Clayton e Ione descíamos a pé até a rua 24 de Maio onde ficava a APP
(Associação Paulista de Propaganda). Lá nos encontrávamos com meu irmão
Carlinho o "Xaxá" e o Boni, que trabalhavam na Multi Propaganda, o
Diogo "O Pai da Nota", o Zé Santos, David Cardoso e seu primo
"Kimble", o Pedro, Alex Periscinoto e o Arapuã da Alcântara Machado,
o Luizir Blota da Thompson e outros amigos. Ali, disputávamos acirradas
partidas de bilhar em duplas, com caçapa cantada. Outros preferiam jogar
xadrez, ouvindo a bela voz do Pedro que cantava a canção "Laura"
sucesso do Jorge Goulart, tudo regado ao bom uísque Dimple. Depois disso, ainda
dávamos uma esticada ao Badaró, casa de danças que ficava no mesmo prédio para
dar uma relaxada. Afinal, ninguém é de ferro. a Chateuabriand ao molho de mostarda da
pontinha da orelha. Na rua detrás, Nestor Pestana, ficava a refinada TV
Excelsior canal 9 dirigida pelo meu amigo Edson Leite. Sexta-feira era só
alegria. Como publicitários, recebíamos gratuitamente as revistas da época,
cortesia das editoras. No final da tarde o Osvaldo Cioffi, que trabalhava na
Mídia chefiada pelo Nicolau Nigro, trazia um monte de revistas para nós todos.
Manchete, O Cruzeiro, Fatos & Fotos, Realidade, Senhor, Visão, Playboy,
InTerValo, revistas de fotonovelas e infantis. Depois do expediente, eu e meus
amigos Neco, o português, Jefferson, Clayton e Ione descíamos a pé até a rua 24
de Maio onde ficava a APP (Associação Paulista de Propaganda). Lá nos
encontrávamos com meu irmão Carlinho o "Xaxá" e o Boni, que
trabalhavam na Multi Propaganda, o Diogo "O Pai da Nota", o Zé
Santos, David Cardoso e seu primo "Kimble", o Pedro, Alex Periscinoto
e o Arapuã da Alcântara Machado, o Luizir Blota da Thompson e outros amigos.
Ali, disputávamos acirradas partidas de bilhar em duplas, com caçapa cantada.
Outros preferiam jogar xadrez, ouvindo a bela voz do Pedro que cantava a canção
"Laura" sucesso do Jorge Goulart, tudo regado ao bom uísque Dimple.
Depois disso, ainda dávamos uma esticada ao Badaró, casa de danças que ficava
no mesmo prédio para dar uma relaxada. Afinal, ninguém é de ferro.,
o Pedro, Alex Perischimoto e o Arapuã da Alcântara Machado, o Luizir Blota da
Thompson e outros amigos. Ali, disputávamos acirradas partidas de bilhar em
duplas, com caçapa cantada. Outros preferiam jogar xadrez, ouvindo a bela voz
do Pedro que cantava a canção “Laura” sucesso de Jorge Goulart, tudo regado ao
bom uísque Dimple. Depois disso, ainda dávamos uma esticada ao Badaró, casa de
danças que ficava no mesmo prédio para dar uma relaxada.
Afinal, ninguém é de ferro.
Por
Nelson José Xavier da Silva
5 comentários:
Olá, Nelson!
Seja bem vindo ao blog e já começando com uma passagem bem bacana sobre sua vida em Sampa.
Adorei.
Queremos ter outras histórias suas aqui, ok?
Obrigada.
Muita paz!
Nelson, eu era e um habitué da região compreendida entre a Praça Franklin Roosevelt, Praça da Republica e Largo do Arouche. Não havia boite ou inferninho que eu não conhecesse. Pode ser, até, que nos esbarramos, algumas vezes, na portado Badaró ou na frente da Baiuca. Valeu lembrar dessa região que muito me diz respeito.
O Nelson é o Homo Erectus Sapiens Archivus, sabe das coisas, escreve como gente grande e, na minha opinião, dona de texto escorreito, um Iguassu de recordações...
Que bom ter mais um texto gostoso de ler. Que você frequente sempre o pedaço. Obrigada.
Nelson, obrigado pelas suas preciosas lembranças desse pedaço do centro! Só adicionando mais uma, às que você mencionou: na Nestor Pestana, quase em frente ao Teatro Cultura Artística ficava o Gigetto (um predio redondo, no meio de um pequeno estacionamento). E ao lado, um prediozinho de pedra abrigava o Clube Escandinavo, que aos domingos era aberto para o público em geral (mas acho que a frequência para saborear o "Smögarsbörd" não devia ser muito grande...).
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