imagem: Projeto Revitalização Parque Dom Pedro II
Os pequenos detalhes da vida
diária são invisíveis... Até que tem de ser mudados! É isso que vai acontecer
com o processo de revitalização do Parque Dom Pedro II, aqui em São Paulo.
A proposta deste projeto é reintegrar a área verde ao entorno, melhorar o sistema viário e ocupar com equipamentos de educação e serviços os espaços que antes pertenciam aos edifícios São Vito e Mercúrio (que foram demolidos para o início desta revitalização). Seu entorno compreenderá o Mercado Municipal, as ruas 25 de Março, da Figueira, do Gasômetro, Maria Domitila e os Bairros do Brás, Pari e Cambuci. Será construído um pontilhão sobre o rio Tamanduateí que interligará esses 3 bairros ao centro da cidade. Haverá um maior número de estacionamentos para abrigar os veículos de pessoas que frequentam o Mercado Municipal que é, já, um tradicional "ponto gourmet" desta cidade.
Onde hoje é o terminal de ônibus do Parque Dom Pedro II, haverá uma lagoa - cercada de vegetação - e foi projetada para, além de embelezar a paisagem, absorver as águas das chuvas e pôr fim às inundações naquele lugar. Também foi projetado um terminal de ônibus para atender a Feirinha da Madrugada, que é realizada de segunda a sábado, das 3.00 h as 10.00 h, no Brás, onde são comercializadas roupas, tênis, perfumes, bolsas, acessórios etc.
Este é um projeto de uso misto! Como entendê-lo? É como reconstruir um bairro ou cidade, sem, no processo, destruí-los. Serão projetados prédios, residências urbanas (algumas restauradas), outras novas, com escritórios, lojas, jardins, cinemas... Haverá uma unidade do SESC e outra do SENAC. A ideia toda centraliza-se em torno de gente: gente a pé, não dentro de automóveis, não fugindo de carros para poder circular!
Em todos os atos possíveis, será conservado o passado... O passado da nossa cidade e, em particular, do meu chão ; não só porque é um lembrete de nossos começos mas, também, por questão de comodidade e variedade. Ele terá tantas formas, tamanhos, estilos e faixas de preços que atrairá todos os tipos de moradores: jovens casais, famílias grandes, solteiros, aposentados.
Esperamos que seja íntimo, cálido, iluminado, aberto, com lugares para sentar dentro e fora dos prédios, residências e, principalmente, lugares onde as crianças possam brincar!
Será uma pequena cidade ou comunidade e, se der certo, será construído um número suficiente delas, interligadas, como elos numa corrente, criando um novo tipo de cidade grande dentro desta metrópole imensa. Espero que tudo dê certo.
A proposta deste projeto é reintegrar a área verde ao entorno, melhorar o sistema viário e ocupar com equipamentos de educação e serviços os espaços que antes pertenciam aos edifícios São Vito e Mercúrio (que foram demolidos para o início desta revitalização). Seu entorno compreenderá o Mercado Municipal, as ruas 25 de Março, da Figueira, do Gasômetro, Maria Domitila e os Bairros do Brás, Pari e Cambuci. Será construído um pontilhão sobre o rio Tamanduateí que interligará esses 3 bairros ao centro da cidade. Haverá um maior número de estacionamentos para abrigar os veículos de pessoas que frequentam o Mercado Municipal que é, já, um tradicional "ponto gourmet" desta cidade.
Onde hoje é o terminal de ônibus do Parque Dom Pedro II, haverá uma lagoa - cercada de vegetação - e foi projetada para, além de embelezar a paisagem, absorver as águas das chuvas e pôr fim às inundações naquele lugar. Também foi projetado um terminal de ônibus para atender a Feirinha da Madrugada, que é realizada de segunda a sábado, das 3.00 h as 10.00 h, no Brás, onde são comercializadas roupas, tênis, perfumes, bolsas, acessórios etc.
Este é um projeto de uso misto! Como entendê-lo? É como reconstruir um bairro ou cidade, sem, no processo, destruí-los. Serão projetados prédios, residências urbanas (algumas restauradas), outras novas, com escritórios, lojas, jardins, cinemas... Haverá uma unidade do SESC e outra do SENAC. A ideia toda centraliza-se em torno de gente: gente a pé, não dentro de automóveis, não fugindo de carros para poder circular!
Em todos os atos possíveis, será conservado o passado... O passado da nossa cidade e, em particular, do meu chão ; não só porque é um lembrete de nossos começos mas, também, por questão de comodidade e variedade. Ele terá tantas formas, tamanhos, estilos e faixas de preços que atrairá todos os tipos de moradores: jovens casais, famílias grandes, solteiros, aposentados.
Esperamos que seja íntimo, cálido, iluminado, aberto, com lugares para sentar dentro e fora dos prédios, residências e, principalmente, lugares onde as crianças possam brincar!
Será uma pequena cidade ou comunidade e, se der certo, será construído um número suficiente delas, interligadas, como elos numa corrente, criando um novo tipo de cidade grande dentro desta metrópole imensa. Espero que tudo dê certo.
Enquanto pudermos sonhar haverá a
alegria de raspar, silenciosamente, a superfície do mundo entre o céu e a terra,
mas, também, controlando, voando, embora curvando-nos ao sabor do vento (e da
vontade de nossos políticos)!
Por Lia Bia Ferrero
9 comentários:
Maravilha de texto Lia. Tomara que venha acontecer tudo que vc está prevendo para que nossa Sampa fique mais bonita e humanizada.
Isso, seria uma coisa maravilhosa, mas eu só acredito que saia do papel, se você for a Prefeita e o Modesto o Governador do Estado, E para isso já podem contar com meu voto.
Magari, cara Lia. Tomara que o velho parque volte ser um local
aprazível, e ainda mais. É ver pera crer!
Meu pai dizia que, quando chegou em São Paulo, em 1931, o Pq. D. Pedro II era muito bonito, o Tamanduateí era limpo e êle, com um primo, pescou por duas ou 3 vezes nas proximidades do Mercadão que estava sendo terminado. Aliás, o Tamanduateí serviu como local de aquarrisagem (?) e decolagem do hidroavião da Força Pública em 1932. Eu mesmo, tenho algumas boas lembranças do Pq. D. Pedro. Foi lá que eu e meus amigos da 25 de Março jogamos futebol nos gramados do parque com o Sastre,craque argentino aposentado, ex-jogador do São Paulo FC, compadre do pai de um deles (era padrinho do Decinho, acho). Foi no parque, também, que roubaram meus sapatos no dia 25 de janeiro de 1954 e, em plena festividade na idade, eu a atravessei descalço até a Pça João Mendes onde tomei o bonde prá casa na V. Clementino...Estou torcendo para que aquela região volte a ser o que era, melhor talvez. São Paulo merece coisa melhor do que aquela loucura!
Ignacio
Lia, tomara Deus que esse projeto realmente vingue, atualmente o parque é uma calamidade, agora eu pergunto: será que haverá verba e vontade politica para essa obra sair do papel? temos exemplos negativos tais como moradores de rua, usuários de crak e falta de albergues, parques infantís, centros de saúde, etc., parabéns pelo texto, abraços, Leonello Tesser (Nelinho).
Olá... vim escrever um pouco mais sobre meu texto. Meus irmãos são proprietários de alguns imóveis na rua do Gasometro. Ele trabalham com madeira (como eu também trabalhei). Acontece que nós vendemos nossa loja há uns 7 anos. Meus irmãos também são proprietários dos imóveis e, esses imóveis foram tombados o mês passado. Todos imõveis até o comêço do 3º quarteirão da rua do Gasometro. Na rua da Figueira a maioria dos imõveis estão sendo desapropriados e na rua Santa Rosa também. Está havendo uma "revolução" por lá, acontece que nos jornais não escrevem nada. Talvez eles não estejam acreditando (como vocês). Vamos aguardar para ver! Ah! cansei... vou procurar saber o desenrolar dos acontecimentos!
É isso mesmo, Lia, o Parque D. Pedro 11 é, pra mim um manancial de recordações sempre gratas de minha infância, juventude, de meus filhos, de toda minha mocidade, Morava 'a poucas dezenas de metros, desde meu nascimento. Se tudo o que vc mencionou for concretizado, vai ficar lindo. Vamos esperar. A sugestão do Arthur de eu ser governador e vc prefeita, não me interessa. Quero ser ditador, por menos, fico onde estou.
Quer dizer que fui vizinho seu e de seus irmãos, na rua do Gasômetro? coincidência, não? eu morava no prédio n. 278. Seu texto está ótimo, Ferrero.
Modesto
Anônimo é a "noninha", sr. computador, não espera eu terminar. Meu nome é MODESTO.
Lia:
Deus sabe o quanto desejo ver o Parque D.Pedro II brilhar como antes!
E - como ainda tenho esperança - vou torcendo para que tudo de bom aconteça.
Ainda quero vê-lo com novas alamedas; quero todas as estátuas de volta, ou as suas réplicas; quero vê-lo livre daquele viaduto que enfeiou o Palácio das Indústrias destruindo o lindo espelho d'água que havia ao lado do Palácio.
Hei de ver - a esperança é a última que morre - reconstruídas em as pontes art-deco sobre o Tamanduatei que ligavam a Zona Leste, pela Av. Rangel Pestana e Rua do Gasômetro.
E desejo mais!
Quero ver a Praça Fernando Costa - contruída no no terreno do antigo Mercado Municipal - livre daquele amontoado de barracas e da imundície, totalmente arborizado e com bancos... Vã esperança a minha? Não! Esperança pura!
Quem sabe um dia, o nossa esperança e desejo se torne realidade.
Ótimo texto! Nele você relata os fatos, a realidade e o nosso já antiquíssimo desejo de ver o Parque totalmente revitalizado e restaurado.
Parabéns!
Abração,
Natale
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